Política
Fantástico revela áudios inéditos que podem comprovar inocência de Bolsonaro no suposto golpe
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Áudios expostos pelo Fantástico fortalecem a defesa de Bolsonaro no caso do golpe
O programa Fantástico teve acesso exclusivo a 55 áudios que circularam em grupos de militares de alta patente, apontando para uma suposta trama golpista após o segundo turno das eleições de 2022. Segundo a investigação da Polícia Federal (PF), o general da reserva Mario Fernandes, ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência, foi o articulador do plano, que envolvia conspirações para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
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Nos áudios divulgados, Mario Fernandes expressa insatisfação com o resultado das eleições e acusações infundadas de fraude. Em uma das gravações, o general afirma: “Tá na cara que houve fraude. Tá na cara. Não dá mais pra gente aguardar essa p…”. Outras vozes do grupo também reforçaram a ideia de ações extremas, com um dos participantes declarando estar disposto a morrer pelo que chamou de “vale tudo”.
A investigação aponta que os acampamentos em frente a quartéis em 2022 foram organizados com o apoio de militares, incluindo o general Mario Fernandes, que frequentemente se comunicava com os manifestantes. Em um áudio, o general menciona o incentivo ao clamor popular, comparando-o aos eventos de 1964. Ele teria também discutido estratégias com o então presidente Jair Bolsonaro sobre possíveis ações antes da diplomação da chapa eleita, no dia 12 de dezembro de 2022.
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No mesmo dia, houve tentativas de invasão à sede da Polícia Federal e ataques em Brasília, sugerindo uma possível ligação entre os atos e as discussões captadas nos áudios.
A investigação da PF resultou no indiciamento de 37 pessoas, incluindo figuras de destaque como o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Walter Braga Netto, o ex-ministro Augusto Heleno, Anderson Torres e outros nomes conhecidos. A lista também inclui o agente da Polícia Federal Wladimir Matos, acusado de fornecer informações sobre a segurança do presidente eleito e sua localização.
Entre os presos estão o general Mario Fernandes, Wladimir Matos e o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira. Os advogados de defesa dos citados não foram localizados para comentar o caso.
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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) condenou os atos que atentam contra a democracia e pediu que lideranças políticas se posicionem contra atos de violência. A Ajufe e a Associação dos Magistrados Brasileiros também se pronunciaram, destacando a importância de um Poder Judiciário independente e a necessidade de rigor na aplicação da lei contra ameaças ao Estado Democrático de Direito.
Veja:
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