Política
Flávio Bolsonaro será o articulador do nome da direita para 2026, diz Sóstenes Cavalcante

Sóstenes Cavalcante afirma que Flávio Bolsonaro liderará articulação do nome da direita
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, declarou que a escolha do candidato da direita para a Presidência da República em 2026 será conduzida pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). A definição está prevista para março do próximo ano.
A informação foi revelada durante o programa CNN 360°, em apuração de Pedro Venceslau. Segundo Cavalcante, Flávio será o principal responsável por articular as conversas dentro do campo conservador. A justificativa para essa escolha se baseia na relação familiar com o ex-presidente Jair Bolsonaro, o que lhe garante acesso direto e frequente, fortalecendo sua influência nas decisões estratégicas.
Essa proximidade é vista como um diferencial crucial, não apenas para discutir o cenário nacional, mas também para solucionar impasses regionais, especialmente durante a formação dos palanques estaduais.
Movimentações para manter protagonismo
Com o avanço de pré-candidaturas à direita fora da órbita bolsonarista, a escolha de Flávio como articulador busca preservar a centralidade política em torno de Jair Bolsonaro. A intenção é evitar a dispersão de forças no campo conservador e manter o ex-presidente como principal referência eleitoral.
Dentro desse contexto, Michelle Bolsonaro vem ganhando destaque. Como presidente do PL Mulher, tem intensificado sua agenda de viagens pelo país, ampliando sua visibilidade nacional. Nos bastidores, é considerada forte candidata à vice-presidência — especialmente em uma eventual chapa com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) — ou ao Senado pelo Distrito Federal.
Centrão pressiona por antecipação
Enquanto o PL sinaliza março de 2026 como prazo para definir seu nome, partidos aliados como PP e União Brasil defendem maior agilidade. Os líderes dessas siglas argumentam que a construção de uma candidatura viável depende de articulações antecipadas, viagens pelo país e consolidação de imagem nacional.
Essa pressão revela disputas internas por protagonismo na oposição ao governo Lula, que, apesar das tentativas de reposicionamento, enfrenta crescente desgaste em áreas sensíveis como economia, segurança e credibilidade institucional — agravadas por decisões polêmicas do STF e alinhamento político do TSE.
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