Política
Interpol Inclui Zambelli Em Difusão Vermelha A Pedido Da PF E Moraes

Carla Zambelli entra na lista da Interpol após ordem de prisão expedida por Moraes
A Interpol incluiu, nesta quarta-feira (5), o nome da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) na lista de difusão vermelha — mecanismo que viabiliza a captura internacional de foragidos da Justiça. A medida atendeu a um pedido da Polícia Federal (PF), com base em determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Zambelli deixou o Brasil dias após ser condenada a dez anos de prisão por invadir o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserir documentos falsos, incluindo um falso mandado de prisão contra o próprio Moraes no Banco Nacional de Mandados de Prisão.
Na terça-feira (4), a parlamentar declarou estar nos Estados Unidos e que seguiria para a Itália. Afirmou estar sendo alvo de “perseguição política”. Em resposta, Moraes decretou sua prisão preventiva, ordenou o bloqueio do passaporte e determinou que a PF informe o paradeiro da deputada às autoridades internacionais, solicitando a extradição.
A condenação foi proferida pela Primeira Turma do STF, que atribuiu a responsabilidade da invasão ao CNJ a Zambelli, com a colaboração do hacker Walter Delgatti Neto, também condenado — neste caso, a oito anos e três meses de prisão.
Além das sanções judiciais, as redes sociais da deputada, de sua mãe, Rita Zambelli, e de seu filho foram retiradas do ar nesta quarta-feira, por ordem do ministro. A decisão prevê multa diária de R$ 100 mil às plataformas que não cumprirem a determinação. Perfis no Instagram, Facebook, TikTok, YouTube e LinkedIn ficaram indisponíveis. No X (antigo Twitter), a conta que havia sido transferida para a mãe também foi bloqueada.
A difusão vermelha da Interpol é um instrumento utilizado para divulgar identidades de procurados em 196 países, facilitando a cooperação internacional. No entanto, nem todos os pedidos de inclusão são aceitos, dependendo do alinhamento dos mandados com os critérios da organização.
Casos semelhantes envolvendo aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro já ocorreram. Os jornalistas Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio foram alvos de ordens do STF. Allan se mudou para os EUA em 2020 e teve a prisão preventiva decretada por Moraes em 2021, acusado de lavagem de dinheiro, organização criminosa e incitação ao crime. Contudo, em dezembro de 2022, a Interpol rejeitou o pedido de inclusão na lista, citando falta de dados sobre os supostos crimes.
Eustáquio, por sua vez, teve prisão decretada meses antes, sob suspeita de envolvimento nos atos de vandalismo em Brasília, em 12 de dezembro de 2022.
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