Política
Megaoperação no Alemão e na Penha se torna a mais letal da história do Rio
Megaoperação no Alemão e na Penha deixa 60 mortos e supera massacre do Jacarezinho
A megaoperação realizada nesta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, terminou com 60 mortos, segundo dados do governo estadual. Entre os mortos estão 56 criminosos ligados ao Comando Vermelho (CV) e quatro policiais.
Com esse número, a ação se tornou a mais letal da história do Estado do Rio de Janeiro, ultrapassando o massacre de Jacarezinho, ocorrido em 2021, que deixou 28 mortos.
“Operação Contenção” mobiliza 2,5 mil agentes e grande arsenal
Deflagrada após mais de um ano de investigações e dois meses de planejamento, a chamada “Operação Contenção” teve como objetivo o cumprimento de centenas de mandados de prisão e busca e apreensão contra integrantes do CV.
Ao todo, mais de 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar foram mobilizados. Até o momento, foram registrados:
- 81 presos;
- 72 fuzis apreendidos;
- Grande quantidade de drogas confiscadas.
A operação contou com reforços do Comando de Operações Especiais (COE), de batalhões da capital e da Região Metropolitana, além da CORE e de todas as delegacias especializadas. A estrutura usada inclui dois helicópteros, 32 blindados, drones, 12 veículos de demolição e ambulâncias do Grupamento de Salvamento e Resgate.
O governador Cláudio Castro destacou a gravidade da situação. “Estamos atuando com força máxima e de forma integrada para deixar claro que quem exerce o poder é o Estado. O que estamos enfrentando não é mais crime comum, é narcoterrorismo”, afirmou.
Governo Lula é acusado de omissão na operação
O governador criticou a ausência de apoio do governo federal. Segundo ele, o Ministério da Justiça se recusou a prestar auxílio direto durante a operação. Castro também afirmou que a ação será permanente e aguarda aprovação do plano de segurança do Rio pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para retomar territórios dominados pelo tráfico.
Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública rebateu a declaração e afirmou que tem atendido aos pedidos do governo estadual para o uso da Força Nacional. Segundo o texto, o ministério “permanece empenhado em assegurar resultados efetivos e contribuir para a preservação da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro”.
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