Política
Como vou comprar vacinas se não tem? Ministra da Saúde usa mesmo argumento do governo Bolsonaro
Ministra da Saúde indaga ‘Como vou comprar vacinas se não tem?’
Na sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024, a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou a compra de todas as doses disponíveis da vacina contra a dengue, um movimento que reflete a retórica anteriormente empregada pelo governo Bolsonaro sobre a dificuldade de adquirir vacinas sem oferta suficiente. Com a promessa de receber cerca de 712 mil doses no primeiro lote e mais 6,6 milhões durante o ano, o governo parece estar seguindo uma trilha já conhecida.
O início da campanha de vacinação no Distrito Federal revelou a prioridade dada às crianças de 10 a 11 anos, consideradas altamente suscetíveis a hospitalizações decorrentes da dengue. Esta escolha estratégica mira em maximizar o impacto da vacinação dentro do limite de doses disponíveis, embora inicialmente houvesse planos de abranger crianças até 14 anos.
A decisão de não manter estoques da vacina, direcionando todas as doses para aplicação imediata, suscita questões sobre a preparação e resposta do governo à demanda futura, especialmente diante da atual epidemia de dengue, que já resultou em pelo menos 54 mortes e mais de 395 mil casos prováveis.
A ministra Trindade celebrou a incorporação da vacina contra a dengue ao SUS, marcando o fim de uma espera de 40 anos, e prometeu esforços para adquirir mais doses, incluindo a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantã, pendente de aprovação pela Anvisa. Essa promessa, no entanto, ecoa o dilema enfrentado pelo governo Bolsonaro: como adquirir mais vacinas sem a garantia de disponibilidade?
Com o alerta da secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, sobre a possibilidade de os casos de dengue ultrapassarem 4,2 milhões neste ano, a pressão sobre o governo para garantir uma distribuição eficaz e ampla da vacina aumenta. A antecipação do pico de casos intensifica a urgência dessa campanha de vacinação.
Este cenário reitera o desafio constante enfrentado pelos governos na gestão de crises de saúde pública: a necessidade de agir prontamente diante de epidemias, contrastando com as limitações impostas pela disponibilidade de recursos essenciais como vacinas.
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