Política

PF aponta chefe da ABIN do governo Lula como investigado

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Inquérito da PF coloca chefe da ABIN na lista de investigados

A Polícia Federal, em documentos confidenciais de um inquérito, aponta Luiz Fernando Corrêa, Diretor-Geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) indicado durante a gestão de Lula, como investigado em supostas práticas de espionagem ilegal. Segundo a investigação, que está sob a supervisão do Ministro Alexandre de Moraes do STF, Corrêa foi citado em pelo menos quatro relatórios, com um deles o qualificando explicitamente como “investigado”.

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A apuração da PF foca no uso do software de espionagem FirstMile durante o mandato de Jair Bolsonaro, com conexões que se estendem até a atual administração da ABIN sob Lula. Corrêa, que assumiu o posto em maio de 2023, tem longa história de colaboração com Lula, remontando ao seu período como diretor-geral da PF entre 2007 e 2010, uma confiança reafirmada recentemente pelo presidente.

Entre os documentos acessados, está um relatório da Divisão de Contrainteligência Policial, que destaca tanto Corrêa quanto seu vice, Alessandro Moretti, apresentando informações detalhadas sobre ambos. Moretti foi exonerado após a segunda operação da PF em janeiro, sob alegações de tentar politizar as investigações.

A investigação também revela a participação de Corrêa em reuniões prévias à sua nomeação oficial como diretor-geral, sugerindo uma pré-definição política de sua escolha. A análise de material apreendido em operações da PF mostra registros de reuniões e conversas de WhatsApp que implicam Corrêa e outros membros da agência em atividades investigadas.

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A ABIN declarou que está colaborando com as investigações, enquanto tanto Corrêa quanto a PF optaram por não comentar sobre o caso em andamento.

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