Política
Flávio Dino Visita Lira após Operação da PF Atingir Ex-Assessor
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A Visita de Flávio Dino a Arthur Lira: O Que Sabemos
O Ministro da Justiça, Flávio Dino, visitou a residência oficial do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Essa visita ocorreu após a operação da Polícia Federal que atingiu Luciano Cavalcante, ex-assessor de Lira, atualmente atuando na liderança de seu partido, o PP.
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Lira, buscando entender os detalhes da diligência da PF e o motivo da busca e apreensão nos endereços de seus aliados, questionou Dino. A operação ocorreu em um momento delicado, quando Lira e o governo estão passando por uma crise de relacionamento.
Lira desconfia que o Palácio do Planalto está preparando uma manobra política contra ele, baseado em mensagens divulgadas pela assessoria da Polícia Federal sobre a operação sigilosa. Agora, ele está exigindo uma investigação sobre o que considera um “vazamento” ilegal de informações.
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Durante o encontro, Dino explicou a Lira que o inquérito da PF, que foi aberto para investigar o desvio de recursos destinados à compra de kits escolares de robótica em Alagoas, começou antes mesmo do início do governo Lula. Essa investigação é a que atingiu o ex-assessor de Lira e outros aliados. Dino afirmou também que não tem controle sobre as datas de operação da PF.
Em um dos locais de busca e apreensão, em Maceió, a PF encontrou R$ 4,4 milhões em dinheiro vivo. Lira, por sua vez, reagiu dizendo: “Eu não tenho nada a ver com isso nem me sinto atingido. Cada um é responsável por seu CPF.”
A visita de Dino a Lira acontece em meio a um clima de tensão. Lira tem criticado repetidamente a “ausência de articulação política” por parte do Executivo e se sente “enrolado” por ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não querem dividir com ele a execução do Orçamento.
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Essa situação não é uma novidade, pois o presidente da Câmara tem tido vários desentendimentos com o governo. Em abril, por exemplo, Dino vetou a indicação de Lira para uma vaga de desembargador do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1). Lira queria indicar para o cargo o juiz João Carlos Mayer Soares, mas Dino alegou que ele era muito próximo do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, suspeito de ter incentivado os ataques de 8 de janeiro.
Enquanto isso, um julgamento crucial está agendado para a próxima terça-feira, 6, no Supremo Tribunal Federal (STF). Lira está recorrendo contra uma denúncia da Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva. Ele é acusado de receber propina de R$ 106 mil do ex-presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Francisco Colombo. O dinheiro foi apreendido com um ex-assessor de Lira, que nega ter qualquer relação com esses valores.
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