Política
Deputados do Pará solicitam CPI para proteger crianças contra abusos no Marajó
Deputados lutam por CPI contra violência infantil no Marajó
Na Assembleia Legislativa do Pará, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) está sendo proposta para apurar denúncias de violência, exploração e abuso sexual contra crianças e adolescentes na Ilha do Marajó, iniciativa encabeçada pelo deputado Toni Cunha (PL) e apoiada por colegas parlamentares. A solicitação para a criação da CPI surge em resposta a um crescente alarme social, amplificado por relatos midiáticos recentes que expõem uma realidade sombria enfrentada por menores na região.
Dentre os primeiros a endossar a proposta, destacam-se os deputados estaduais Rogério Barra (PL), Neil (PL), Josué Paiva (Republicanos), entre outros, totalizando dez parlamentares que se uniram à causa. Essa mobilização reflete a urgência em endereçar e combater os crimes contra a infância e adolescência no Marajó, uma área marcada por vulnerabilidades socioeconômicas agravantes.
O deputado Toni Cunha ressaltou a importância da Assembleia Legislativa na fiscalização da administração pública e na proteção dos direitos humanos, especialmente das crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual. Rogério Barra, por sua vez, expressou indignação com a situação e comprometeu-se a pressionar pelo avanço da CPI, criticando a inação do Governo Barbalho e destacando a responsabilidade enquanto pai e legislador.
A problemática da exploração sexual de menores no Marajó não é recente, tendo sido alvo de investigações e debates desde 2006. A CPI do Marajó, criada no Senado Federal em 2010, já havia investigado a violência sexual na região, sugerindo medidas legislativas para combatê-la. A exploração sexual, associada à extrema pobreza, tem sido uma triste realidade, com crianças sendo coagidas a atos sexuais em troca de necessidades básicas.
A cantora Aymeê trouxe novamente à tona a discussão sobre a situação no Marajó durante uma apresentação no programa “Dom Reality”, mencionando tráfico de órgãos e pedofilia na ilha. Essa exposição reacendeu o debate sobre a exploração sexual e a necessidade de ações concretas para proteger as crianças e adolescentes da região.
A senadora Damares Alves, conhecida por seu ativismo contra o abuso infantil, também se pronunciou sobre o assunto, criticando a descontinuação do programa “Abrace o Marajó” pelo governo Lula e questionando a efetividade das políticas de proteção às crianças na ilha. As declarações de Damares evidenciam a continuidade da luta contra a exploração sexual infantil, um desafio que requer atenção e ação imediata dos poderes públicos.
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