Economia
Dólar dispara a R$ 6 pela primeira vez: Mercado reage mal ao pacote de Haddad

Dólar dispara e mercado financeiro enfrenta dia histórico
O mercado financeiro brasileiro registrou um marco histórico nesta quinta-feira (28), quando o dólar comercial atingiu pela primeira vez a cotação de R$ 6. A alta abrupta ocorreu em resposta ao anúncio do pacote de medidas de contenção de gastos apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na véspera. A moeda norte-americana operou em forte valorização desde o início do dia, alcançando o recorde às 11h21, com aumento superior a 1% em relação ao fechamento anterior.
Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), recuava 1,17% às 12h22, marcando 126.181 pontos. Esse movimento deu continuidade à queda de 1,73% registrada no dia anterior, quando os investidores aguardavam os detalhes das medidas econômicas do governo federal.
Dólar e bolsa reagem negativamente ao pacote fiscal de Haddad
As medidas anunciadas por Haddad geraram forte reação negativa entre os investidores, que apontaram a falta de cortes efetivos nas despesas públicas como um dos principais problemas. Flavio Conde, analista da Levante Investimentos, classificou o pacote como “desanimador”. Com uma previsão de economia de apenas R$ 2 bilhões para 2025, o plano foi considerado insuficiente diante do aumento expressivo dos gastos com programas sociais.
Crescimento dos gastos sociais:
- 2021: R$ 31 bilhões
- 2022: R$ 91 bilhões
- 2023: R$ 175 bilhões
- Out/23 a Set/24: R$ 172 bilhões
Promessas de Haddad geram dúvidas sobre impacto no dólar
Entre as medidas anunciadas, destacam-se a isenção de Imposto de Renda para rendimentos de até R$ 5 mil e a taxação dos chamados “super-ricos”. No entanto, analistas questionaram a viabilidade dessas ações para compensar o aumento nos gastos públicos. Leonel Mattos, da StoneX, destacou que o adiamento da divulgação do pacote havia elevado as expectativas, mas o comunicado acabou frustrando o mercado.
Dólar dispara com descrença nas promessas do governo
Haddad também prometeu ajustes no abono salarial, fixado para quem ganha até R$ 2.640, e afirmou que metade das emendas parlamentares será destinada ao SUS, fortalecendo o sistema público de saúde. Apesar disso, a confiança dos investidores não foi restabelecida, levando a uma disparada no dólar e a uma retração na bolsa.
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