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Economia

Brasil à Beira do Colapso: Dívida Pública Pode Explodir em Poucos Anos

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Relatório do Senado Expõe Risco Real de Colapso Econômico

A Instituição Fiscal Independente (IFI), ligada ao Senado Federal, divulgou seu mais recente Relatório de Acompanhamento Fiscal e fez um alerta grave: o Brasil caminha para o esgotamento da política fiscal. Segundo o documento, a insistência do governo Lula em retirar despesas do limite fiscal e usar compensações tributárias para maquiar o desequilíbrio orçamentário fragiliza a credibilidade do arcabouço fiscal.

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A professora Juliana Inhasz Kessler, do Insper, afirma que o governo recorre a “artifícios contábeis” para se manter dentro de metas que ele mesmo estipulou. “Isso escancara a fragilidade do Orçamento e a incapacidade de cumprir o que propõe”, disse.

O relatório projeta um déficit primário de R$ 83,1 bilhões para 2025, abaixo da meta de R$ 97 bilhões negativos. No entanto, quase R$ 55 bilhões em precatórios ficaram fora das contas oficiais. Juliana alerta que excluir esses valores é criar uma falsa narrativa de equilíbrio fiscal, ocultando a real situação das contas públicas.

Para o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, o cenário descrito pela IFI é reflexo de um problema fiscal crônico agravado nos últimos anos. Ele destaca que o governo insiste em aumentar a arrecadação sem cortar gastos obrigatórios. “Tenta-se fechar as contas apenas pelo lado da receita, sem rever despesas”, criticou.

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A projeção para a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) é alarmante: 77,6% do PIB em 2025, podendo chegar a 124,9% em 2035. No pior cenário, o endividamento pode atingir 170,3% do PIB. “Esse crescimento é insustentável”, reforçou Juliana.

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Entre as medidas tentadas, o governo aumentou o IOF, mas recuou diante da pressão do Congresso e do mercado. Agora, aposta na MP 1.303/2025, que eleva a tributação sobre investimentos financeiros. Agostini alerta que a judicialização dessas medidas compromete ainda mais o ambiente institucional.

A IFI enfatiza que não há mais espaço para elevar a carga tributária, que já alcançou 34,24% do PIB em 2024. A saída está nas reformas estruturais. Juliana defende flexibilizar o orçamento, aumentar a receita de forma sustentável e cortar gastos obrigatórios.

Embora a meta fiscal de 2025 possa ser formalmente cumprida, isso ocorrerá no limite da margem de tolerância. Juliana alerta que o governo poderá ter de cortar serviços e despesas discricionárias, comprometendo o funcionamento da máquina pública.

Agostini reforça que o cenário fiscal eleva o risco-país, resultando em juros mais altos e menor atratividade para investimentos produtivos. “O mercado cobra o preço”, afirmou.

A conclusão da IFI é clara: sem reformas profundas, o Brasil permanecerá preso a um ciclo de déficits crescentes e dívida insustentável. “A política fiscal atual só agrava o quadro”, finalizou Agostini.

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