Economia
Governo quer arrecadar com agro e trava negociações no Congresso
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Taxação de LCAs e LCIs gera tensão entre governo Lula e setor agropecuário
A proposta do governo Lula de tributar Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) causou forte reação no Congresso. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a medida durante reunião na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, afirmando que o objetivo é “disciplinar o mercado”, e não aumentar a arrecadação.
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Na ocasião, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) apresentou o relatório da Medida Provisória 1.303. O texto propõe a cobrança de 7,5% de Imposto de Renda sobre os rendimentos obtidos com LCIs e LCAs por pessoas físicas — investimentos hoje isentos. A proposta surgiu como alternativa à elevação do IOF.
A medida, no entanto, foi duramente criticada pelo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Pedro Lupion (PP-PR). Ele alertou que a taxação afeta diretamente o financiamento rural. “Essa proposta de 7,5% sobre as LCAs preocupa, pois compromete a principal fonte de crédito do setor”, afirmou.
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Lupion destacou que apenas 25% dos R$ 1,3 trilhão necessários ao financiamento rural são cobertos pelo Plano Safra. Segundo ele, cerca de 40% do crédito vêm das LCAs. “A taxação reduz a atratividade desses títulos e ameaça a sustentabilidade do agro”, completou.
Apesar das divergências, Lupion reconheceu avanços nas negociações com o governo, mencionando conversas com Zarattini e com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan. Ele também sinalizou apoio a outros pontos da MP, como a taxação de apostas eletrônicas (bets) e a regulação das fintechs.
A inclusão da alíquota de 7,5% para LCAs, LCIs e LCDs gerou impasse entre governo e setor privado. A Frente Parlamentar do Agro teme que a MP — apelidada de “Taxa Tudo” — traga insegurança jurídica e aumente os custos de captação para o agronegócio.
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Enquanto o governo tenta viabilizar a medida como forma de ampliar o controle sobre o mercado, parlamentares do setor rural pressionam por ajustes que preservem os instrumentos de financiamento do campo.
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