Economia
Churrasco mais caro: aumento nas carnes é o maior desde 2020
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Carne dispara de preço e registra maior alta desde 2020
Os consumidores brasileiros têm enfrentado uma realidade cada vez mais desafiadora com o aumento constante dos preços das carnes. Em setembro de 2024, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou um aumento de 2,97% no valor das carnes, a maior alta desde dezembro de 2020. Esse aumento tem impactado diretamente o orçamento das famílias, especialmente aquelas que dependem desse alimento em sua dieta regular.
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Segundo André Almeida, gerente do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE, a redução nos preços no início do ano foi causada pela maior oferta de carnes, resultado do aumento no número de abates. Entretanto, a seca severa que atinge diversas regiões do país tem afetado a criação de gado, levando ao encarecimento do produto e trazendo novos desafios para o consumidor.
Fatores que impulsionam o aumento das carnes
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A alta dos preços das carnes pode ser atribuída a uma combinação de fatores. A mudança climática, que tem causado longos períodos de seca, é um dos principais motivos. Em setembro de 2024, a arroba do boi gordo atingiu o valor de R$ 268, reflexo do período de entressafra e das condições climáticas desfavoráveis. Com a redução na qualidade das pastagens, muitos pecuaristas precisam recorrer à ração, o que aumenta os custos de produção e, consequentemente, eleva os preços ao consumidor final.
Adaptações dos consumidores diante da alta dos preços
Com a carne se tornando um item cada vez mais caro, os consumidores brasileiros têm buscado alternativas para driblar o aumento. Muitas famílias estão reduzindo o consumo de carne bovina, substituindo-a por opções mais acessíveis, como frango ou ovos.
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Economistas preveem que os preços continuarão a subir até o final do ano, impulsionados tanto pelas condições climáticas adversas quanto pela maior demanda durante as festividades de fim de ano. Luis Otavio Leal, economista-chefe da G5 Partners, alerta que o aumento no mercado atacadista já alcançou 6%, e essa tendência deve seguir em alta.
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