Economia
Brasileiros trocam marcas famosas por opções mais baratas diante da alta dos preços
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Inflação elevada leva consumidores a trocar marcas tradicionais por opções mais baratas nos supermercados
O impacto da inflação persistente e da estagnação salarial tem modificado de forma significativa os hábitos de consumo dos brasileiros. Um levantamento da Neogrid revelou que 82% dos consumidores passaram a optar por marcas mais baratas nos supermercados, priorizando produtos essenciais e abandonando itens considerados supérfluos.
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Leandro Rosadas, especialista em gestão de supermercados, afirma que a pressão sobre a renda obriga o consumidor a agir com mais racionalidade. “A renda do brasileiro está cada vez mais apertada. Com isso, as pessoas passaram a planejar melhor as compras e reduzir os gastos por impulso”, explica.
Segundo Rosadas, os carrinhos agora são preenchidos com base em listas previamente definidas, com foco no básico e no necessário. Essa mudança reflete um comportamento mais estratégico diante dos aumentos constantes nos preços.
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Inflação impacta diretamente o comportamento de compra
O estudo “Consumo em Tempos de Inflação e Repriorização”, conduzido pela Opinion Box, reforça essa tendência: 95% dos entrevistados notaram aumento nos preços de supermercado entre outubro de 2024 e outubro de 2025. E o cenário continua preocupante — 55% acreditam que os preços seguirão em alta nos próximos meses.
A pesquisa da Neogrid também apontou que 73% dos consumidores já consideram alguns alimentos como “mimos”, com destaque para chocolates (45%) e bebidas alcoólicas (19%). Apesar disso, 63% indicaram que retomariam antigos hábitos se os preços voltassem aos níveis anteriores.
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Busca por custo-benefício e queda na fidelidade às marcas
De acordo com Rosadas, a busca por custo-benefício é hoje um fator decisivo na hora da compra. “O consumidor passou a analisar com mais atenção as promoções e a qualidade dos produtos. A fidelidade às marcas caiu, pois o preço justo se tornou prioridade”, observa.
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Essa mudança impulsionou o crescimento das marcas próprias dos supermercados, que oferecem qualidade aceitável a preços mais acessíveis. Dados da Neogrid mostram que os produtos mais substituídos incluem itens de limpeza (68,86%), higiene pessoal (57,06%), alimentos e bebidas (53,77%), carnes e derivados (53,04%), cosméticos (29,20%) e ovos/lácteos (28,71%).
Fim de ano pode alterar padrão de consumo
Com a proximidade das festas de fim de ano, o especialista avalia que o simbolismo dessas datas pode influenciar temporariamente o comportamento do consumidor. “É um período marcado por encontros familiares e tradições. Muitos podem resistir a abrir mão de produtos típicos dessa época, mesmo com o orçamento apertado”, comenta Rosadas.
A pesquisa da Neogrid aponta que 60% dos brasileiros pretendem manter as compras para as celebrações. Entre eles, 51,3% devem gastar menos, enquanto 24% não planejam mudanças no consumo festivo.
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