Economia
Carrefour Demite 2.200 funcionários às vésperas do Natal

Demissões no Carrefour surpreendem em pleno período Natalino
A rede de supermercados Carrefour, uma das maiores do Brasil, tomou uma decisão polêmica ao anunciar a demissão de 2.200 funcionários em um momento sensível, às vésperas das festas de fim de ano. A medida chamou a atenção do mercado varejista e gerou debates sobre o impacto no emprego em um setor crucial para a economia.
As demissões correspondem a 1,5% do total de trabalhadores diretos e indiretos do grupo, que emprega cerca de 130 mil pessoas. Apesar de divulgar o número de desligamentos, o Carrefour não especificou os cargos ou setores mais afetados.
Em nota oficial ao jornal Folha de S.Paulo, a empresa afirmou que a medida faz parte de um “movimento natural no setor varejista”. Segundo o comunicado, as demissões não afetarão o funcionamento da operação de fim de ano nem o atendimento aos consumidores.
Curiosamente, enquanto promove cortes, o Carrefour anunciou a abertura de 6.000 vagas em outubro. As oportunidades incluem posições como padeiro, açougueiro, empacotador, frentista, repositor, operador de caixa, técnico de manutenção e operador de empilhadeira.
Essas contratações estão sendo realizadas em 20 estados brasileiros e no Distrito Federal, sinalizando que a rede busca equilibrar suas operações com novas admissões em áreas estratégicas.
As demissões no Carrefour destoam das práticas de outros varejistas, que tradicionalmente aumentam o quadro de funcionários no fim do ano. A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) projeta um aumento de 12% no consumo durante o período natalino, comparado ao ano anterior.
Enquanto muitas redes contratam para atender à demanda sazonal, a decisão do Carrefour segue em direção oposta, levantando questionamentos sobre sua estratégia em um momento de alta expectativa de vendas.
Além das demissões, o Carrefour enfrentou recentemente outra controvérsia. O presidente global da rede, Alexandre Bompard, anunciou em novembro que a empresa deixaria de comprar carne de países do Mercosul, incluindo o Brasil.
Essa declaração gerou boicotes e críticas intensas, especialmente de frigoríficos brasileiros. Em resposta, o executivo enviou uma carta ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, pedindo desculpas e recuando na decisão.
A estratégia do Carrefour, que inclui cortes de empregos e ajustes em suas relações comerciais, aponta para uma gestão voltada à adaptação às novas realidades econômicas. No entanto, as decisões tomadas às vésperas do Natal continuam gerando impacto significativo no mercado e na percepção dos consumidores.
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