Economia
Conta de luz explode e vira a maior vilã da inflação em 2025
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Conta de luz sobe 16% e pressiona inflação oficial, que acumula alta de 3,6% em 2025
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,48% em setembro, revertendo a deflação de 0,11% registrada em agosto. Com isso, a inflação oficial de 2025 acumula alta de 3,6%, enquanto a variação dos últimos 12 meses atinge 5%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 9.
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Entre os nove grupos pesquisados, o setor de habitação liderou a alta, com avanço de quase 3%. O principal fator foi o aumento expressivo da energia elétrica residencial, que registrou elevação de 10% no mês — acumulando alta de 16% no ano e se consolidando como o maior peso inflacionário de 2025 até agora.
Essa disparada no preço da conta de luz foi provocada por três fatores: o fim do crédito do chamado “bônus de Itaipu”, que reduziu o valor das faturas em agosto; a continuidade da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adiciona cerca de R$ 8 a cada 100 kWh consumidos; e reajustes tarifários em diversas capitais, como São Luís, Vitória e Belém.
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Além da habitação, outros cinco grupos apresentaram alta: vestuário; despesas pessoais; saúde e cuidados pessoais; educação; e transportes. Por outro lado, três categorias registraram queda: alimentação e bebidas; artigos de residência; e comunicação.
Mesmo com a queda geral dos alimentos, alguns itens tiveram aumento, como pimentão, abobrinha, pepino, café moído, manga e peixe-pintado.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que reflete a inflação para famílias com renda de um a cinco salários mínimos, subiu 0,5% em setembro. No ano, acumula alta de 3,6% e, nos últimos 12 meses, 5%.
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Tanto o IPCA quanto o INPC são calculados com base em preços coletados em 16 regiões metropolitanas e capitais, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. O IPCA considera famílias com rendimentos de até 40 salários mínimos.
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