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Economia

Endividamento familiar no Brasil atinge 79,5% em outubro

Endividamento familiar no Brasil atinge 79,5% em outubro
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Endividamento das famílias brasileiras chega a 79,5% em outubro, com recorde de inadimplência

A taxa de endividamento das famílias brasileiras atingiu 79,5% em outubro, o maior patamar já registrado pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O dado representa o nono mês consecutivo de alta, indicando um cenário crescente de fragilidade financeira nas residências do país.

Entre os endividados, 30,5% relataram estar inadimplentes. Dentro desse grupo, 13,2% afirmaram não ter condições de pagar as dívidas atrasadas — o maior percentual da série histórica da pesquisa.

Para José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, os números acendem um sinal de alerta. “O avanço no endividamento, na inadimplência e na percepção de insuficiência financeira simultaneamente e pelo terceiro mês seguido é um alerta para a necessidade de ajustes, principalmente na área fiscal, para que os resultados de 2025 não se repitam ou se agravem ainda mais em 2026”, afirmou.

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Inadimplência prolongada pressiona famílias

Outro dado preocupante é o tempo médio de atraso nas dívidas. Quase metade das famílias inadimplentes (49%) estão com débitos vencidos há mais de 90 dias — o índice mais alto desde dezembro do ano passado. Além disso, o número de famílias com compromissos financeiros superiores a um ano subiu para 32%, elevando a média de endividamento para 7,2 meses. Esse cenário tende a pressionar ainda mais os lares, devido ao aumento dos juros.

Juros elevados agravam cenário, mesmo com emprego em alta

Apesar da aparente estabilidade no mercado de trabalho, o avanço da inadimplência persiste. Para o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, os juros elevados são o principal obstáculo. “Nem mesmo o bom momento do mercado de trabalho tem sido suficiente para conter o avanço na inadimplência, tamanho o patamar atual dos juros”, afirmou.

Essa realidade já começa a impactar o setor varejista, com retração nas vendas e famílias forçadas a reavaliar seus orçamentos para lidar com a alta do crédito.

Famílias de classe média são as mais afetadas

A análise por faixa de renda mostra que o endividamento cresceu com mais força entre famílias que ganham entre cinco e dez salários mínimos, tanto na comparação mensal quanto anual. Já a inadimplência mensal se concentrou no grupo com renda entre três e cinco salários mínimos.

O maior aumento na dificuldade de pagamento foi registrado entre os lares com ganhos entre cinco e dez salários, com crescimento de 0,6 ponto percentual em relação a setembro. Esses dados revelam que mesmo famílias de classe média, antes consideradas mais resilientes, estão sendo fortemente impactadas pela deterioração das condições econômicas.

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