Brasil
Juiz derruba cotas para pessoas trans em universidade pública no RS
Juiz Federal do RS determina cancelamento das cotas para pessoas trans na Furg
A Justiça Federal do Rio Grande do Sul decidiu extinguir a política de cotas destinadas a pessoas transexuais na Universidade Federal do Rio Grande (Furg). A determinação, assinada pelo juiz Gessiel Pinheiro de Paiva, prevê o cancelamento das matrículas dos alunos que ingressaram por esse critério, com efeito a partir do término do atual ano letivo. A medida ainda é passível de recurso.
Desde 2023, a Furg havia reservado 30 vagas exclusivas para pessoas trans. No entanto, com a nova decisão judicial, a universidade deverá encerrar esse modelo de ação afirmativa.
Segundo o magistrado, embora pessoas trans possam — e devam — ser incluídas em políticas públicas voltadas à superação da transfobia, isso não justifica a concessão de vantagens sem critérios objetivos. A sentença destaca a necessidade de equilíbrio entre inclusão e isonomia.
A universidade, por sua vez, defendeu sua autonomia acadêmica e administrativa, alegando que possui competência para definir as regras de acesso às vagas em seus cursos de graduação.
Em âmbito nacional, outras 17 universidades públicas adotam cotas para pessoas trans, o que pode tornar essa decisão um precedente relevante com potencial de repercussão em outras instituições federais.
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