Barroso surpreende e cogita deixar o STF! Saiba o que está motivando essa decisão

Barroso cogita deixar o STF após presidência em meio a tensão interna e impasses diplomáticos

O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), estaria avaliando a possibilidade de antecipar sua saída da Corte. De acordo com apuração do portal Poder360, publicada nesta quarta-feira, crescem os sinais de insatisfação de Barroso com o clima nos bastidores do Supremo, marcado por divisões internas e perda de protagonismo institucional.

Com a transição da presidência do STF prevista para setembro, quando Edson Fachin assumirá o posto, Barroso se vê isolado diante de fraturas silenciosas entre os ministros. Segundo interlocutores ouvidos pelo site, o magistrado tem demonstrado frustração com a crescente concentração de poder nas mãos de Alexandre de Moraes, responsável pela relatoria de inquéritos sensíveis — incluindo o que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Aos 67 anos, Barroso estaria refletindo sobre deixar o Supremo logo após o término de seu mandato como presidente. Embora não seja a primeira vez que um ministro cogita uma saída antecipada, essa decisão, se confirmada, carregaria um simbolismo relevante em meio a tensões institucionais e à crise diplomática envolvendo os Estados Unidos.

Com histórico acadêmico nos EUA e vínculos com Harvard, Barroso mantém residência declarada em Miami. No entanto, fontes apontam que seu visto teria sido cancelado, reflexo do endurecimento de medidas adotadas pelo governo norte-americano contra integrantes do Judiciário brasileiro. A possível revogação do visto compromete não apenas compromissos pessoais, mas também sua atuação acadêmica no exterior.

Além disso, após deixar a presidência, Barroso passaria a integrar a 2ª Turma do STF, composta por ministros com os quais não possui maior afinidade, conforme revelou o Poder360. Esse grupo inclui Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Nunes Marques e André Mendonça. Fachin, que atualmente faz parte da 2ª Turma, assumirá a presidência da Corte em breve.

Caso a saída de Barroso se concretize, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar mais um nome ao Supremo Tribunal Federal. Será a terceira indicação feita pelo atual governo, somando-se às nomeações de Cristiano Zanin e Flávio Dino.

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