Connect with us

Notícias | Geral

Decisão polêmica: Gilmar Mendes vota para liberar presença de crianças em paradas gay

Decisão polêmica: Gilmar Mendes vota para liberar presença de crianças em paradas gay
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Compartilhe e ajude a verdade a ir mais longe!

Gilmar Mendes vota no STF para liberar participação infantil em paradas LGBT

Uma decisão em análise no Supremo Tribunal Federal (STF) pode mudar o entendimento nacional sobre a participação de menores em paradas LGBT. Até agora, quatro ministros já votaram para derrubar uma lei do Amazonas que proíbe crianças e adolescentes nesses eventos.

A legislação estadual, sancionada em 2023, determinava que pais, responsáveis e organizadores impedissem o acesso de menores às paradas, sob pena de multa de até R$ 10 mil por hora de exposição considerada inadequada. O texto justificava a medida com base nos riscos de contato com nudez e manifestações de cunho sexual, fundamentando-se no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A presença de menores só seria possível com autorização judicial prévia.

A ação foi movida pela Aliança Nacional LGBTI+, Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas e pelo PDT, que alegam discriminação e preconceito velado contra jovens que não seguem padrões tradicionais. Segundo o PDT, manifestações eróticas seriam casos isolados e não justificariam proibição geral.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O relator, ministro Gilmar Mendes, classificou a lei como instrumento de reforço a estigmas e exclusão social. Para ele, impedir crianças em eventos LGBT fere o pluralismo constitucional e o direito ao convívio com a diversidade. Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Cármen Lúcia também votaram pela inconstitucionalidade da norma. O julgamento virtual termina às 23h59 desta sexta-feira (8).

Sete ministros ainda não votaram. Se dois acompanharem o relator, a lei será derrubada e medidas semelhantes em outros Estados poderão ser anuladas pelo STF.

AGU e PGR divergem sobre presença de menores em paradas LGBT

A Advocacia-Geral da União (AGU), ligada ao governo Lula, defendeu a derrubada da lei, afirmando que apenas a União pode legislar sobre o tema e que as regras federais já protegem a integridade de crianças e adolescentes.

Já a Assembleia Legislativa do Amazonas sustentou que a norma é constitucional e visa proteger menores da exposição precoce à sexualidade, nudez e conteúdos impróprios, conforme a Constituição Federal e o ECA.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também defendeu a validade da lei, ressaltando que eventos do tipo frequentemente incluem manifestações eróticas, próprias do universo adulto. Ele citou orientações do Ministério da Justiça que consideram danças eróticas inadequadas para menores de 14 anos e classificam conteúdos sexuais como impróprios para menores de 18 anos.

Compartilhe e ajude a verdade a ir mais longe!

Damos valor à sua privacidade

Nós e os nossos parceiros armazenamos ou acedemos a informações dos dispositivos, tais como cookies, e processamos dados pessoais, tais como identificadores exclusivos e informações padrão enviadas pelos dispositivos, para as finalidades descritas abaixo. Poderá clicar para consentir o processamento por nossa parte e pela parte dos nossos parceiros para tais finalidades. Em alternativa, poderá clicar para recusar o consentimento, ou aceder a informações mais pormenorizadas e alterar as suas preferências antes de dar consentimento. As suas preferências serão aplicadas apenas a este website.

Cookies estritamente necessários

Estes cookies são necessários para que o website funcione e não podem ser desligados nos nossos sistemas. Normalmente, eles só são configurados em resposta a ações levadas a cabo por si e que correspondem a uma solicitação de serviços, tais como definir as suas preferências de privacidade, iniciar sessão ou preencher formulários. Pode configurar o seu navegador para bloquear ou alertá-lo(a) sobre esses cookies, mas algumas partes do website não funcionarão. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal identificável.

Cookies de desempenho

Estes cookies permitem-nos contar visitas e fontes de tráfego, para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website. Eles ajudam-nos a saber quais são as páginas mais e menos populares e a ver como os visitantes se movimentam pelo website. Todas as informações recolhidas por estes cookies são agregadas e, por conseguinte, anónimas. Se não permitir estes cookies, não saberemos quando visitou o nosso site.

Cookies de funcionalidade

Estes cookies permitem que o site forneça uma funcionalidade e personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionámos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.

Cookies de publicidade

Estes cookies podem ser estabelecidos através do nosso site pelos nossos parceiros de publicidade. Podem ser usados por essas empresas para construir um perfil sobre os seus interesses e mostrar-lhe anúncios relevantes em outros websites. Eles não armazenam diretamente informações pessoais, mas são baseados na identificação exclusiva do seu navegador e dispositivo de internet. Se não permitir estes cookies, terá menos publicidade direcionada.

Visite as nossas páginas de Políticas de privacidade e Termos e condições.

Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços. Ao usar nossos serviços você concorda com as nossas políticas de privacidade.
Compartilhe e ajude a verdade a ir mais longe!