Economia
Déficit nas contas públicas pode chegar a R$ 62 bilhões em 2024, segundo especialistas

Projeção de déficit de R$ 62 bilhões em 2024 supera metas fiscais
O cenário fiscal brasileiro para 2024 aponta para um desafio considerável: o mercado financeiro projeta um déficit nas contas públicas que pode atingir R$ 62 bilhões, ultrapassando significativamente a meta fiscal estipulada pelo governo em R$ 28,8 bilhões. Estas estimativas são oriundas do relatório Prisma Fiscal, elaborado pelo Ministério da Fazenda e divulgado nesta última quinta-feira.
Inicialmente, a projeção do déficit era ainda maior, estimada em R$ 63,83 bilhões, mas após revisões, o valor foi ajustado para R$ 62 bilhões. Apesar da correção, este montante continua a superar a expectativa da equipe econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que previa um déficit mais contido de R$ 28,3 bilhões.
A meta de resultado primário, estabelecida em 0% do Produto Interno Bruto (PIB), com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual, permitiria um déficit de até R$ 28,8 bilhões. No entanto, a mediana das projeções sugere que o déficit primário pode superar essa margem em até R$ 33,2 bilhões, sinalizando potenciais dificuldades econômicas e uma necessidade urgente de ajustes nas políticas fiscais.
Críticas a lentidão nas medidas de contenção de gastos
De acordo com análises de especialistas citadas pelo site Poder360, há uma crítica generalizada à lentidão do governo na implementação de medidas eficazes para conter o crescimento das despesas obrigatórias. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia prometido um pacote de revisão de gastos que deveria ter sido apresentado até o dia 8 de novembro, mas a falta de cumprimento do prazo gerou aumentos nas expectativas e preocupações sobre a capacidade do governo de manejar adequadamente as finanças públicas.
Entre as medidas consideradas para revisão estão os gastos com o benefício de prestação continuada (BPC), Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), seguro-desemprego e abono salarial. Segundo declarações de Haddad, esse conjunto de medidas seria essencial para controlar o crescimento das despesas e assegurar a sustentabilidade do novo marco fiscal, que substituiu o teto de gastos em 2023.
As projeções atuais do mercado financeiro não apenas para 2024, mas estendendo-se até 2027, indicam que sem uma intervenção significativa, o governo federal poderá enfrentar dificuldades contínuas em atingir suas metas fiscais, colocando em risco a estabilidade econômica do país nos próximos anos.
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