Energia Mais Cara Eleva Prévia da Inflação em Outubro
A inflação prévia de outubro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), registrou uma significativa aceleração para 0,54%, marcando um aumento expressivo em relação aos 0,13% observados em setembro. Este incremento reflete, principalmente, o impacto dos custos mais elevados no setor de habitação, especialmente no preço da energia elétrica, que sofreu reajustes substanciais.
A habitação, com uma variação de 1,72%, foi o grupo que mais contribuiu para o aumento do IPCA-15, impactando o índice em 0,26 pontos percentuais. O salto nos preços da energia elétrica residencial foi notavelmente acentuado, com uma alta de 5,29%, impulsionado pela implementação da bandeira tarifária vermelha patamar 2 no início de outubro. Esta medida reflete diretamente nas despesas das famílias brasileiras, que já enfrentam um cenário econômico desafiador.
No cenário alimentício, após meses de deflação, observou-se um aumento nos preços, com a alimentação no domicílio crescendo 0,95%. Destacam-se as elevações no contrafilé (5,42%), café moído (4,58%) e leite longa vida (2,00%). Em contrapartida, produtos como cebola, mamão e batata-inglesa apresentaram quedas significativas nos preços.
Transportes foram a única categoria a registrar queda em outubro, com uma redução de 0,33%. As passagens aéreas, em particular, tiveram uma diminuição marcante de 11,40%, influenciada pela gratuidade concedida no dia das eleições municipais. Tal fato ressalta a complexidade do ambiente econômico atual, onde incentivos pontuais podem afetar temporariamente alguns setores.
As altas foram generalizadas entre as regiões pesquisadas, com Goiânia registrando o maior índice, impulsionado pelo aumento nos preços da energia elétrica e da gasolina. Já Porto Alegre apresentou o menor índice, impactado principalmente pela queda nos preços das passagens aéreas.
Estes dados, divulgados pelo IBGE e disponíveis no Sidra, são fundamentais para o entendimento das tendências inflacionárias e para o planejamento econômico. A próxima atualização do IPCA-15, prevista para o fim de novembro, será crucial para analisar as tendências de final de ano e os ajustes necessários na política econômica.
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