Escritor renomado denuncia rede de tráfico de drogas dentro da Globo
Aguinaldo Silva, renomado escritor de novelas, revelou detalhes chocantes sobre a presença de tráfico de drogas nos bastidores da Rede Globo. Durante as gravações da minissérie Bandidos de Falange (1983), o autor mencionou que alguns artistas, além de atuarem, também vendiam drogas nos bastidores da emissora.
Betty Faria, que interpretava Marluce na minissérie, procurou o autor para evitar gravar uma cena com um desses “traficantes”. Silva relatou que na época, o consumo de drogas era exagerado no meio artístico. “É um fato notório–e acho que já ultrapassado–que naquela época havia um consumo de drogas, digamos assim, exagerado em boa parte do meio artístico. E Betty vivenciara experiências marcantes nesse terreno. Então, havia figuras que, embora oficialmente fossem atores, também se poderia chamar de traficantes, as quais eram agregadas ao elenco das produções para prover os demais do que fosse necessário nesse terreno”, revelou o autor.
O ator em questão deveria interpretar uma entidade que aparecia para Marluce no cemitério durante a noite. Betty Faria expressou seu descontentamento e recusou-se a gravar a cena com ele. Silva, então, contatou o diretor da minissérie e solicitou a substituição do ator, o que foi prontamente atendido.
Outros casos
Karina Bacchi, em 2022, também revelou seu desconforto com o ambiente artístico da TV Globo. Segundo ela, as festas promovidas pelos diretores eram repletas de drogas e sexo, o que a fez perder o prazer de atuar.
Oscar Magrini e Maria Zilda Bethlem, em uma live no Instagram em 2020, também expuseram detalhes chocantes dos bastidores da emissora. Magrini relembrou uma conversa de 1988 com a atriz Cleyde Yáconis, onde foi informado sobre a existência de um “quartinho do pó e do c*”. Maria Zilda confirmou o funcionamento desse esquema, citando sua experiência pessoal.
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Quero o Ebook AgoraEssas revelações levantam questões sobre o ambiente nos bastidores de uma das maiores emissoras de TV do Brasil, trazendo à tona práticas que, segundo os envolvidos, eram comuns em determinadas épocas.
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