Polêmica na Globo após post de Gloria Perez sobre anistia

Conhecida por suas obras icônicas como “O Clone” (2001), “Caminho das Índias” (2009) e “A Força do Querer” (2017), Gloria Perez tornou-se o centro das atenções na Globo nesta segunda-feira. A renomada escritora divulgou em seu perfil no Instagram uma foto dos protestos de parte da direita brasileira, que ocorreram no domingo, defendendo anistia para os participantes do ataque de 8 de janeiro de 2023.

Na postagem, Gloria Perez descreveu os protestos como “pacíficos” e em defesa da “anistia”, reiterando seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em dezembro de 2022, após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, a autora já havia respondido a um vídeo de Girão Monteiro (PL-RN), destacando o papel das Forças Armadas contra o que chamou de “ameaça comunista” do PT.

Gloria Perez, que renovou seu contrato com a Globo por um longo período no ano passado, continua a ser uma figura influente, mas agora enfrenta novos desafios na interseção de suas convicções políticas e sua carreira artística.

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Invasão e Roubo nos Estúdios Globo Chocam Funcionários

Na última segunda-feira (10), uma cena de terror se desenrolou nos Estúdios Globo, localizados na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Três homens armados invadiram o local, renderam funcionários e subtraíram diversos celulares antes de fugirem em um veículo roubado. O incidente ocorreu em uma área afastada, próxima ao resort Albacoa, onde a novela Mania de Você é filmada, embora não houvesse gravações no momento.

Imediatamente após o assalto, a Polícia Militar foi notificada e deu início às investigações. Testemunhas, incluindo seguranças e membros da equipe de manutenção, informaram que os assaltantes conseguiram escapar pulando o muro e sequestrando um carro nas proximidades para sua fuga.

A ocorrência coincidiu com uma operação policial na comunidade Dois Irmãos, situada nas proximidades, onde as autoridades combatiam o tráfico de drogas. Essa proximidade sugere que os invasores possam ter utilizado os estúdios como um esconderijo temporário para evadir da operação policial.

O evento instaurou um clima de medo e insegurança entre os colaboradores da Globo. Relatos internos indicam que a direção da emissora está tentando amenizar o impacto do incidente, mantendo as gravações do dia a dia. Contudo, considera-se a possibilidade de intensificar as medidas de segurança, incluindo a contratação de vigilantes privados e a implementação de protocolos adicionais de proteção.

Em resposta ao incidente, um comunicado foi emitido internamente pela Globo, aconselhando os colaboradores a evitar a Estrada da Curicica durante a operação policial na comunidade Dois Irmãos. Esta não é a primeira vez que a segurança dos estúdios é comprometida; incidentes similares já haviam ocorrido no mês anterior, afetando as gravações da mesma novela.

Até o momento desta publicação, a Comunicação da Globo não havia emitido um posicionamento oficial sobre o caso.

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Trump pode enquadrar Comando Vermelho e GloboNews reage

Durante a edição de segunda-feira, 24, do programa Estúdio I, da GloboNews, a recente negociação do Estado do Rio de Janeiro com o governo dos Estados Unidos para combater o Comando Vermelho foi intensamente discutida. Os comentaristas Marcelo Lins e André Trigueiro expressaram preocupações com o “risco” de o presidente Donald Trump designar a facção criminosa como um grupo terrorista.

Marcelo Lins destacou o contexto mais amplo, referindo-se à decisão de Trump de nomear oito cartéis internacionais de drogas como organizações terroristas, uma medida que levou o governo mexicano a buscar proteção legal contra possíveis intervenções dos EUA. Lins explicou que tal classificação pode dar ao governo americano um pretexto para operações fora de seu território. “O Brasil se encaixa nesse quebra-cabeça”, disse ele.

Por sua vez, André Trigueiro falou sobre as complexidades da solicitação fluminense por cooperação americana, criticando a ironia da situação dado que muitas armas usadas por criminosos no Brasil vêm dos EUA. “Esse país [EUA] hoje reconhece certas organizações narcotraficantes como terroristas, o que é um risco”, comentou Trigueiro, adicionando que isso poderia justificar ações unilaterais dos EUA que ignorariam a soberania brasileira.

A discussão também tocou na colaboração de Elon Musk, conselheiro do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, com Trump. Trigueiro sugeriu que os interesses de ambos poderiam “desestabilizar” e “gerar tensão internacional”.

O debate sobre essa questão atingiu um pico quando um trecho das críticas de Trigueiro viralizou, gerando ampla reação nas redes sociais. Postagens variaram de críticas ao jornalismo da GloboNews à defesa da organização criminosa, ilustrando a polarização em torno do tema.

Kennia Wiswesser, jornalista, compartilhou um clipe do debate no Instagram que alcançou 116 mil visualizações e recebeu mais de mil comentários, muitos dos quais condenavam a postura de Trigueiro. Entre eles, Lourdes Maria Pesce acusou os comentaristas de “defenderem o crime”, enquanto Ivan Ramos criticou o nível de jornalismo praticado, chamando-o de “inacreditável”.

Um usuário chamado Ricardo Meira sugeriu que os comentários de Trigueiro deveriam ser analisados pelos advogados de Trump, destacando a gravidade com que algumas partes da audiência perceberam as implicações das declarações.

Veja vídeo:

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