Economia
Correios suspendem pagamentos e acumulam dívidas bilionárias sob o governo Lula

Correios acumulam rombo histórico sob o comando de Lula
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos suspendeu o pagamento de dívidas que somam R$ 2,75 bilhões, incluindo tributos, fornecedores e benefícios trabalhistas. A medida busca preservar o caixa da estatal, que acumula 11 trimestres consecutivos de prejuízos, agravando a crise financeira sob o comando do governo Lula.
Documentos internos revelam que a decisão tem como objetivo reequilibrar temporariamente o fluxo de caixa e garantir a manutenção das operações. Estão entre os pagamentos adiados os repasses ao plano de saúde Postal Saúde, ao fundo de pensão Postalis, além de débitos com INSS, fornecedores, vale-alimentação e tributos federais.
Principais dívidas listadas pelos Correios:
- R$ 741 milhões de INSS patronal;
- R$ 652 milhões a fornecedores;
- R$ 363 milhões ao Postal Saúde;
- R$ 271 milhões ao Remessa Conforme;
- R$ 238 milhões em vale-alimentação e refeição;
- R$ 208 milhões de PIS/Cofins;
- R$ 138 milhões ao Postalis;
- R$ 135 milhões a agências franqueadas.
Parte dessas pendências já resultou em ações judiciais, como o caso de transportadoras que cobram R$ 104 milhões na Justiça Federal. A Receita Federal também identificou R$ 1,3 bilhão em tributos não pagos pela estatal.
Estratégia financeira: captação e empréstimos
Como solução provisória, os Correios pretendem captar R$ 1,8 bilhão, sem detalhar a origem dos recursos — se por meio do Tesouro Nacional ou instituições financeiras. Em dezembro de 2024, foram contratados dois empréstimos junto aos bancos Daycoval e ABC, somando R$ 550 milhões, com vencimentos entre julho e dezembro de 2025.
A empresa também aguarda a liberação de R$ 4,3 bilhões do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), comandado por Dilma Rousseff. No entanto, esses recursos são restritos a projetos de descarbonização e modernização logística, sem permissão para cobrir déficits operacionais.
Redução de demanda e alta nos custos fixos
Segundo os Correios, a combinação de mudanças regulatórias, perda de mercado para concorrentes internacionais e estrutura de custos inflexível aprofundou o cenário de crise. Cerca de 88% das despesas da estatal são fixas, com altos gastos em pessoal, frota e infraestrutura, mesmo diante da queda na demanda.
Em nota enviada ao g1, a estatal declarou:
“Todos esses fatores — o cenário adverso, as mudanças regulatórias, a perda de mercado e, especialmente, o histórico de subinvestimento — impactaram diretamente o resultado operacional e o caixa dos Correios.”
Correios lucravam antes do governo Lula
Durante o governo Bolsonaro, os Correios registraram os maiores lucros da história, com destaque para 2021, quando a estatal obteve R$ 3,7 bilhões em resultado positivo. Já o balanço de 2022 — o último ano de Bolsonaro — foi revisado no governo Lula, incluindo indenizações de R$ 1 bilhão, o que transformou um lucro de R$ 200 milhões em prejuízo de R$ 800 milhões.
No 1º trimestre de 2025, o prejuízo alcançou R$ 1,7 bilhão, o maior desde 2017 — um aumento de 115% em relação ao mesmo período do ano anterior. Dos 11 trimestres consecutivos de perdas, nove ocorreram sob a presidência de Fabiano Silva, indicado por Lula, que renunciou ao cargo recentemente.
Apesar do cenário alarmante, o relatório oficial da estatal afirma que há condições para manter os serviços essenciais em 2025, sustentando a “continuidade operacional” com base em medidas estruturais e estratégias de mercado.
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