Política
Globo sofre com queda nas receitas de TV por assinatura: entenda os motivos
Globo enfrenta queda nas receitas de TV por assinatura
No primeiro semestre de 2024, a Globo alcançou um faturamento líquido de R$ 7,06 bilhões, registrando um crescimento de 8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento foi impulsionado principalmente pelas vendas de espaços publicitários, que tiveram um salto de 13%. No entanto, as receitas provenientes de assinaturas, incluindo serviços como Globoplay e Premiere, mostraram um desempenho menos favorável, com uma queda de 2% entre abril e junho e um crescimento modesto de apenas 1% no semestre.
O presidente da Globo, Paulo Marinho, ressaltou em um comunicado interno o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 422 milhões no segundo trimestre de 2024, o maior dos últimos quatro anos. Essa conquista é atribuída a uma política rigorosa de redução de custos, que incluiu a demissão de centenas de atores com contratos de exclusividade e a busca por produções mais econômicas. Como resultado, os custos e despesas da emissora caíram 2% no primeiro semestre de 2024, mesmo com uma inflação acumulada de 4,5% (IPCA). Os gastos totalizaram R$ 6,38 bilhões, uma redução de R$ 130 milhões em relação aos R$ 6,51 bilhões registrados no mesmo período de 2023.
No segundo trimestre, a economia foi ainda mais significativa, com uma redução de 5% nos custos, totalizando R$ 3,54 bilhões, comparado aos R$ 3,72 bilhões do ano anterior. Simultaneamente, as vendas de publicidade cresceram 9% entre abril e junho, alcançando R$ 2,6 bilhões. No entanto, a receita com assinaturas, que vinha sustentando parte do faturamento da emissora, sofreu um revés, totalizando R$ 1,24 bilhão no segundo trimestre, uma queda de 2% em comparação ao ano anterior. No acumulado do semestre, as receitas de assinaturas somaram R$ 2,46 bilhões, representando um aumento tímido de R$ 10 milhões em relação ao mesmo período de 2023.
A participação das receitas publicitárias no faturamento total da Globo aumentou de 62% para 65%, enquanto a fatia das assinaturas caiu de 35% para 32%. Esse declínio nas receitas de assinaturas foi atribuído, em grande parte, aos canais de TV por assinatura, que vêm enfrentando uma perda de cobertura e sendo negociados a preços mais baixos com as operadoras.
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