Javier Milei: Saiba quem é o “Bolsonaro argentino” que lidera as pesquisas no país vizinho 

Nem só de comunistas vive a América Latina, afinal depois de Bolsonaro a onda conservadora cresceu e Javier Milei é o sucesso do momento. A saber, conforme as últimas pesquisas na Argentina para a presidência do país, o deputado e economista que é conhecido como o “Bolsonaro argentino”, está na liderança, com 18,1% a oito meses do pleito. 

Vale destacar, que a pesquisa foi realizada pela consultoria Federico González e Associados e mostra Javier Milei, líder do partido “Liberdade Avança” a frente da ex-presidente Cristina Kirchner com cinco pontos de vantagem.. Além disso, o deputado está muito à frente dos outros potenciais candidatos como Horacio Rodríguez Larreta, Patricia Bullrich e Mauricio Macri.

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Javier Milei já declarou ser apoiador de Jair Bolsonaro

Vale ressaltar, que Javier Milei já havia declarado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por conseguinte, tem apresentado uma postura bem parecida ao Mito brasileiro, em especial na forma de usar suas redes sociais e sua comunicação com os seus apoiadores. 

Por outro lado, com pouca experiência política, o economista busca conquistar espaço usando a retórica agressiva contra elites políticas. Em especial as consideradas de esquerda. Vale informar, que ele faz parte do “Liberdade Avança”, que é um partido autodeclarado “libertário”, e dessa forma, alcançou 13% dos votos na pré-eleição de setembro (particularidade do sistema eleitoral argentino). Ou seja, o suficiente para estar em todas as cédulas na eleição de novembro e colocando o “Bolsonaro argentino” como a terceira força política de Buenos Aires.

Por fim, vale informar, que o seu eleitorado é formado em grande maioria por jovens, muitos deles entusiasmados com a aparência pouco convencional de Javier Milei. Além disso, a retórica agressiva do economista contra a situação atual do país chama atenção. 

Antigo cantor de uma banda de rock, o “Bolsonaro argentino” aparece com frequência usando jaqueta de couro, em comícios onde seus apoiadores costumam gritar slogans como: “Estão com medo, os esquerdistas estão com medo”. Os cabelos densos, sempre desgrenhados e apontando em todas as direções, lhe valeram o apelido “Peluca” (Peruca).

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