Nikolas Ferreira toma medidas legais contra Duda Salabert

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL/MG) apresentou uma notícia-crime contra a parlamentar Duda Salabert (PDT), também membro da Câmara dos Deputados e sua adversária política em Minas Gerais. O caso, que já atrai a atenção pública, concentra-se no pedido de investigação feito à Polícia Federal (PF) sobre o suposto uso impróprio do fundo eleitoral por Duda Salabert na recente corrida eleitoral para a Prefeitura de Belo Horizonte.

De acordo com reportagens do site Metrópoles, são levantadas alegações significativas de que Salabert destinou aproximadamente R$ 5 milhões para a empresa de Vitor Colares, que era anteriormente assessor de seu gabinete. Colares, que deixou a equipe parlamentar em Brasília em março deste ano, fundou a agência de comunicação Alafia Ati Rere apenas dois meses antes de receber a quantia milionária. A agência foi contratada para gerenciar a publicidade e propaganda de Salabert, que acabou conquistando apenas 7% dos votos, resultando em um quinto lugar na eleição.

Nikolas Ferreira detalha em sua denúncia que Salabert adotou uma estratégia recorrente de transferir fundos eleitorais para empresas recentemente formadas por ex-assessores. Essa prática, que se intensificou na véspera do período eleitoral, sugere uma possível má administração de recursos públicos, onde enormes somas foram direcionadas a essas novas empresas.

O pedido formalizado por Ferreira para a abertura de um inquérito policial na PF de Minas Gerais busca elucidar o suposto envolvimento dos ex-assessores de Salabert no gerenciamento dos recursos durante sua campanha. Este inquérito poderá fornecer respostas quanto à legalidade das operações financeiras e se estas configuram, de fato, um crime de apropriação de recursos especificamente destinados ao financiamento eleitoral.

Este desenvolvimento levanta questões cruciais sobre a integridade do processo eleitoral e o uso transparente de recursos públicos, especialmente em um momento em que a gestão de fundos eleitorais está sob intensa vigilância.

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