Marcel van Hattem oficializa candidatura à presidência da Câmara
O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) oficializou sua candidatura à presidência da Câmara dos Deputados, cuja eleição está marcada para o próximo sábado, 1º. O movimento, segundo ele, busca oferecer uma alternativa à polarização entre os candidatos governistas já confirmados: Hugo Motta (Republicanos-PB) e Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ).
“Não estamos satisfeitos com o fato de termos apenas duas candidaturas colocadas, uma do centrão e outra do PSOL”, declarou Van Hattem. “A oposição precisa ter uma alternativa, pois acredito que não podemos permanecer nas mãos dos mesmos grupos que controlam a Câmara e o Senado há décadas.”
O deputado também destacou sua desconfiança em relação ao apoio político vindo do Partido dos Trabalhadores. “Não há garantia sobre quais propostas da oposição realmente serão aplicadas por Hugo Motta, caso seja eleito. E, quando alguém recebe apoio do PT, eu automaticamente fico desconfiado”, alfinetou.
Com apenas quatro deputados entre os 513 parlamentares da Câmara, o Novo já sabe que sua candidatura será simbólica, mas o objetivo é marcar posição contra o domínio dos grupos que há anos influenciam o Legislativo brasileiro. Essa não será a primeira vez que Van Hattem participa da disputa; ele já concorreu em 2019, 2021 e 2023 com o mesmo propósito.
Apoios e promessas: impeachment e anistia em pauta
Apesar do tamanho reduzido da bancada do Novo, Van Hattem pode angariar apoio de deputados da oposição, incluindo parlamentares do PL, PP e Republicanos — partidos que atualmente sinalizam alinhamento com a candidatura de Hugo Motta. Vale lembrar que o voto na eleição para a presidência da Câmara é secreto, o que abre margem para surpresas no resultado.
Entre as promessas de Van Hattem estão a busca pelo impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a defesa da anistia aos presos do 8 de janeiro. Além disso, ele promete combater o abuso de autoridade, uma crítica direta à atuação da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal (STF). No campo econômico, o deputado é categórico: não permitirá o aumento da carga tributária.
Novo amplia movimento no Senado
Paralelamente, o Novo também anunciou a candidatura de Eduardo Girão (CE) à presidência do Senado. No entanto, as chances de vitória são ainda menores, já que o favorito disparado na disputa é Davi Alcolumbre (União-AP), amplamente apoiado pelas principais lideranças partidárias.
A disputa pela presidência do Legislativo, tanto na Câmara quanto no Senado, promete movimentar os bastidores da política brasileira, especialmente diante das pautas polêmicas levantadas pela oposição.
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