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Plataforma Rumble questiona: Alexandre de Moraes tem aval de Lula?
Plataforma Rumble questiona se Moraes atua por conta própria ou com aval do governo Lula
A recente determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), gerou forte repercussão internacional. A plataforma Rumble denunciou a decisão como uma possível “jogada pessoal de poder”, após Moraes ordenar a censura de um cidadão norte-americano e exigir que seus dados fossem entregues à Justiça brasileira.
Segundo Martin De Luca, advogado da Rumble, a medida foi tomada de forma unilateral e sem conhecimento prévio de outras autoridades do STF ou do governo. “Até onde sabemos, ninguém se opôs ou sequer sabia da ordem. A grande questão é: o Brasil vai permitir que um único juiz arraste o país para um conflito diplomático com os Estados Unidos?”, questionou.
Moraes mira usuário estrangeiro e impõe sigilo à Rumble
A decisão, datada de 11 de julho, foi emitida em caráter sigiloso. Nela, Moraes ordena que a Rumble censure a conta de um cidadão dos EUA, entregue todos os dados de acesso e mantenha a ordem sob sigilo. O ministro estipulou prazo de 48 horas para o cumprimento, com multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento.
A identidade do cidadão censurado não foi revelada. A Rumble, no entanto, classificou a medida como uma violação grave da legislação internacional e um atentado à democracia.
Plataforma acusa Moraes de abuso de autoridade
De Luca foi enfático ao afirmar que Moraes desrespeita normas fundamentais ao tentar impor sua autoridade além das fronteiras nacionais. “É um clássico abuso de poder: mandar uma empresa americana calar um cidadão americano, entregar seus dados e manter tudo em segredo. Isso não é Justiça, é autoritarismo”, declarou.
O advogado também cobrou uma posição clara do governo Lula. Segundo ele, se o Executivo não se posicionar contra ações desse tipo, estará legitimando a postura do ministro. “Se o governo brasileiro não impedir, estará dizendo ao mundo que a cruzada de um homem virou política oficial do Brasil”, alertou.
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