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EUA revogam vistos e impõem restrições a servidores do governo brasileiro

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EUA impõem sanções a aliados do programa Mais Médicos por envolvimento com o regime cubano
O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou a revogação de vistos e a imposição de restrições migratórias a servidores do governo brasileiro, ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e seus familiares. A medida foi comunicada em nota oficial assinada pelo secretário de Estado Marco Rubio.
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Segundo o comunicado, as sanções visam punir os envolvidos na “cumplicidade com o esquema de exportação de mão de obra do regime cubano, no âmbito do programa Mais Médicos”.
Rubio classificou o programa como “um escândalo diplomático inconcebível”, destacando que dezenas de médicos cubanos relataram terem sido explorados pelo regime de Havana. Ele também afirmou que a estrutura do programa violou leis constitucionais brasileiras e burlou sanções americanas impostas a Cuba.
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Entre os nomes citados pelo governo dos EUA estão Mozart Julio Tabosa Sales, atual secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-diretor de Relações Externas da Opas e atual coordenador-geral para a COP30. Ambos são apontados como figuras-chave na articulação entre o Brasil, a Opas e o governo cubano durante a execução do programa.
De acordo com a nota oficial, a Opas foi utilizada como intermediária para viabilizar o envio de médicos cubanos ao Brasil sem respeitar os trâmites legais exigidos pela Constituição brasileira. O modelo permitia o repasse de recursos diretamente ao regime cubano, em vez de remunerar integralmente os profissionais de saúde.
Criado no governo Dilma Rousseff, o Mais Médicos atingiu seu auge em 2015, com mais de 18 mil profissionais atuando no país — cerca de 11,4 mil deles cubanos. O programa foi alvo de críticas durante a campanha eleitoral de Jair Bolsonaro, que questionava a presença de médicos estrangeiros e a transparência na gestão dos contratos. Após sua eleição, em 2018, Cuba anunciou a retirada dos profissionais do Brasil.
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As recentes sanções americanas reforçam a crescente pressão internacional sobre iniciativas consideradas coniventes com regimes autoritários, e colocam novamente o Mais Médicos sob escrutínio público.
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