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Governo Lula assume posição polêmica e decide aderir à denúncia de genocídio contra Israel na ONU

Brasil se junta à África do Sul e acusa Israel de genocídio na ONU
O governo brasileiro confirmou que vai aderir à ação movida pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça das Nações Unidas (ONU), que acusa Israel de cometer genocídio contra civis palestinos na Faixa de Gaza. A entrada do Brasil como terceira parte no processo marca um novo posicionamento da política externa sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.
A decisão foi anunciada pelo chanceler Mauro Vieira, durante entrevista à emissora Al Jazeera, realizada na cúpula do Brics, no Rio de Janeiro. Questionado sobre a demora do governo em formalizar sua posição, Vieira afirmou que o país já trabalha nos trâmites finais. “Você terá essa boa notícia em muito pouco tempo”, declarou.
De acordo com diplomatas do Itamaraty, a ação tem como base a percepção de que Israel ignora esforços diplomáticos e segue com ações militares que atingem diretamente a população civil palestina, tanto em Gaza quanto na Cisjordânia. “Chegou a hora de agir em outras frentes”, afirmou uma fonte ligada ao Ministério das Relações Exteriores.
A medida deve gerar forte reação do governo israelense e pode aumentar a pressão dos Estados Unidos, especialmente entre aliados do ex-presidente Donald Trump.
O assessor internacional da Presidência, Celso Amorim, também comentou o caso. Segundo ele, diante do alto número de vítimas civis na Faixa de Gaza, o Brasil não deve aceitar a nomeação de um novo embaixador israelense e cogita suspender o acordo de livre comércio com o país.
Em nova petição à Corte, a África do Sul acusa Israel de escalar o conflito, com bombardeios massivos e ataques contra civis em busca de comida e água. As ações, segundo o documento, elevaram o conflito a “uma nova e horrenda fase”, resultando em mais de 55 mil vítimas palestinas.
O governo de Benjamin Netanyahu rejeita as acusações, afirmando que são infundadas e violam os princípios morais e jurídicos. Israel defende que sua atuação militar visa combater o Hamas e que respeita as leis internacionais de guerra.
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