Política

Denúncia no Congresso: valores exorbitantes na licitação do STF causam revolta; veja vídeo

Valores exorbitantes em licitação do STF levam à denúncia no congresso

No centro das atenções no Congresso, uma licitação do Supremo Tribunal Federal (STF) destinada à compra de água mineral torna-se objeto de escrutínio. O senador Cleitinho (Republicanos-MG) levantou questionamentos sobre o valor aplicado à aquisição de 109 mil garrafas de água, destacando uma discrepância acentuada entre os preços de mercado e os apresentados na licitação.

Especificamente, a licitação em questão estabeleceu o preço de R$ 2,90 por cada garrafa de água mineral de 500 ml, e R$ 2,42 para cada garrafa de água com gás de 350 ml. O contraste se torna evidente ao comparar esses valores com os de mercado, apontados pelo senador após consulta a um supermercado, onde o custo de compra de uma garrafa de água mineral de 500 ml situa-se em R$ 0,81, e R$ 1,38 para a versão com gás de 350 ml.

“O dinheiro não é deles; é do povo! Estariam os contribuintes dispostos a arcar com tais custos?”, questionou o senador Cleitinho, sugerindo alternativas mais econômicas, como a instalação de bebedouros, em tom de crítica ao gasto público apresentado pela licitação.

Ainda sob sua análise crítica, o senador abordou outra decisão governamental: a dispensa de licitação para contratação de serviços de distribuição de cestas básicas a comunidades indígenas, prevista em R$ 211 milhões. Cleitinho defendeu que tal função poderia ser eficazmente desempenhada pelo Exército Brasileiro, representando, assim, uma economia significativa aos cofres públicos.

Enfatizando a necessidade de uma gestão fiscal rigorosa, Cleitinho apelou ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que intervenha e investigue as circunstâncias dessas licitações, reiterando sua competência em fiscalizar despesas governamentais.

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