Setembro marca arrecadação histórica de R$ 203 bilhões no governo Lula
O Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta terça-feira (22), que a arrecadação federal em setembro atingiu o impressionante valor de R$ 203 bilhões, conforme dados fornecidos pela Receita Federal. Este montante é o maior já registrado para o mês desde o início da série histórica em 1995, superando os valores de anos anteriores e marcando um recorde notável na gestão fiscal do país.
Este aumento significativo de 11,6% na arrecadação, ajustado pela inflação em relação ao mesmo período do ano anterior, demonstra uma recuperação econômica sustentável e a eficácia das políticas tributárias implementadas recentemente. Desde janeiro, o acumulado já soma cerca de R$ 1,96 trilhão, estabelecendo novos padrões para o desempenho fiscal do Brasil.
A Receita Federal atribuiu esse crescimento a múltiplos fatores. Entre eles, destaca-se o aumento nas receitas provenientes do PIS/Pasep e do Cofins, impulsionadas por um volume maior de vendas e serviços, principalmente no setor de combustíveis. Além disso, medidas como a exclusão do ICMS da base de cálculo para a contribuição destes impostos e a prorrogação do prazo para recolhimento de tributos no Rio Grande do Sul contribuíram para este avanço.
A receita previdenciária também mostrou um forte aumento, beneficiando-se do crescimento da massa salarial. Por outro lado, a arrecadação de impostos sobre importações e produtos industrializados vinculados a essas importações cresceu 44,3%, refletindo uma retomada econômica robusta.
O governo Lula tem alcançado sucessivos recordes de arrecadação, principalmente após a aprovação de projetos importantes no Congresso em 2023, que reestruturaram a tributação de fundos exclusivos e “offshores”, além de revisar incentivos fiscais estaduais e limitações no pagamento de precatórios.
Apesar desses avanços, a equipe econômica liderada pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, está agora voltada para um desafio ainda maior: zerar o déficit fiscal em 2024. Com o foco em equilibrar receitas e despesas, Tebet enfatizou recentemente que “chegou a hora” de uma revisão séria dos gastos públicos, indicando futuras medidas de austeridade e reavaliação de despesas, o que poderá impactar diversos setores da sociedade.
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