Uma Decisão que Choca o Brasil
O ex-ministro Marco Aurélio Mello, que prestou serviços ao Supremo Tribunal Federal (STF) por 31 anos, lançou uma acusação gravíssima que tem abalado o cenário político e jurídico do Brasil. Ele sugere que a cassação do mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não foi apenas uma decisão regular, mas um ato sinistro orquestrado pelos ministros do tribunal.
O Enterramento da Lava Jato
Marco Aurélio Mello, uma voz forte e respeitada no campo jurídico, acredita que a decisão foi uma tentativa de “enterrar” os protagonistas da Operação Lava Jato, um dos maiores esforços anticorrupção da história do país. Segundo ele, essa ação não é justiça, mas uma forma de justiçamento.
A Surpresa de Marco Aurélio
O ex-ministro expressou seu choque com a decisão, principalmente pelo fato de Dallagnol não estar respondendo a nenhum Processo Administrativo Disciplinar (PAD) quando deixou o Ministério Público Federal (MPF). A Lei da Ficha Limpa estabelece que antigos membros do MPF que deixaram o cargo com processos pendentes deste tipo devem ser declarados inelegíveis.
No caso de Dallagnol, ele chegou a responder a dois PADs, mas os concluiu antes de sua exoneração da Procuradoria. O ex-procurador saiu com 15 representações contra ele ainda sem análise, mas que não haviam se tornado processos disciplinares.
Um Julgamento Combinado?
Marco Aurélio Mello afirma que a decisão de cassar o mandato de Dallagnol pareceu ser um julgamento combinado. Para ele, a velocidade com que a decisão foi tomada é um indício disso.
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