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Mauro Cid não irá ao julgamento no STF sobre tentativa de golpe de Estado
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Mauro Cid decide não comparecer ao STF em julgamento por tentativa de golpe
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decidiu não comparecer ao julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte analisará sua suposta participação na tentativa de golpe de Estado, investigada no chamado “Núcleo 1”.
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A informação foi divulgada pelo colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles. Segundo ele, Cid comunicou a aliados que seguiu a orientação de seus advogados, os quais avaliaram que sua presença no plenário não traria vantagem alguma para sua defesa. Dessa forma, acompanhará a sessão de casa, na Vila Militar de Brasília, enquanto seus defensores estarão presencialmente no Supremo.
Julgamento polêmico com esquema de segurança reforçado
O julgamento começa nesta terça-feira (2) e deve se estender até 12 de setembro. Além de Cid, também são réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros seis acusados. Todos têm o direito de acompanhar as sessões presencialmente, mas o acesso será restrito.
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O processo ocorre mais de dois anos após os eventos de 8 de janeiro de 2023 e está cercado de críticas, inclusive internacionais. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, chegou a ser sancionado pelo governo Donald Trump por meio da Lei Magnitsky, medida voltada a violações de direitos humanos e corrupção.
Diante do cenário delicado, o STF adotou um esquema especial de segurança. Estão previstas varreduras com cães farejadores, uso de drones e restrições de circulação nos prédios da Corte.
Interesse recorde da imprensa e do público
A repercussão do caso gerou grande interesse. Foram recebidos 501 pedidos de credenciamento de jornalistas nacionais e estrangeiros. Além disso, em uma iniciativa inédita, o STF abriu inscrição para cidadãos e advogados interessados em assistir ao julgamento. No total, 3.357 pessoas se inscreveram, mas apenas os primeiros 1.200 serão aceitos, devido à limitação de espaço.
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Esses participantes acompanharão o julgamento por meio de um telão instalado na sala da Segunda Turma. O acesso à Primeira Turma será restrito aos advogados dos réus e profissionais da imprensa.
Cada uma das oito sessões terá 150 lugares disponíveis. Nos dias 2, 9 e 12, as sessões ocorrerão em dois turnos, com intervalo para almoço. Já nos dias 3 e 10, ocorrerão apenas no período da manhã.
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