Mendonça, sem titubear, atinge diretamente o “ponto fraco” de Moraes e o estranho “zelo” por Flávio Dino (assista ao vídeo)

Mendonça Confronta Moraes no STF: O Estranho “Zelo” por Flávio Dino

Ah, o Supremo Tribunal Federal! O local onde a balança da justiça deveria se equilibrar perfeitamente entre os direitos dos cidadãos e as leis do país. Contudo, o que vimos em 14 de setembro não foi um julgamento, mas um embate político em plena corte. A troca de farpas, cortes e alfinetadas pareciam mais saídas de um debate parlamentar do que de uma instituição judicial tão prestigiosa.

Durante o julgamento de Aécio Lúcio Costa Pereira, referente aos eventos de 8 de janeiro, a tensão entre Alexandre de Moraes e André Mendonça chegou ao ápice. Mendonça, com sua bagagem como ex-ministro da Justiça durante o governo Bolsonaro, não hesitou em questionar sobre a ação da Força Nacional e a invasão do Palácio do Planalto. E Moraes? Não só cortou seu colega como se posicionou de uma forma surpreendentemente defensiva, flertando com o partidarismo.

E isso nos leva a uma questão intrigante: por que Moraes defendeu Flávio Dino, atual Ministro da Justiça, de forma tão veemente? Seria por algum alinhamento político? O próprio Moraes, em um ataque aparentemente infundado, criticou Anderson Torres, sucessor de Mendonça, por uma suposta “fuga” para os EUA, desconsiderando um compromisso previamente agendado do delegado. Esse movimento pareceu mais uma tentativa de desviar o assunto principal do que um argumento bem embasado.

O que transpareceu nesse embate não foi apenas uma divergência de opiniões. O comportamento de Moraes soou como uma clara manifestação de preferência política, algo incompatível com o cargo que ocupa no STF.

As ações e reações de Moraes levantam questões sobre sua imparcialidade. Afinal, por que defender Flávio Dino com tamanha intensidade? Por que, diante das câmeras e do público, ele optou por agir como se fosse um aliado de Dino?

Numa democracia robusta, a justiça precisa não só ser imparcial, mas também transparecer essa imparcialidade. Quando um ministro do STF parece tomar partido, a confiança na instituição se desgasta.

Confira:

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