Moraes autoriza quebra de sigilos bancário e fiscal de Jair Bolsonaro, Michelle e Mauro Cid: Saiba Mais

Quebra de Sigilos Bancário e Fiscal: Decisão de Moraes Afeta Jair Bolsonaro, Michelle e Mauro Cid

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e do ex-ajudante de ordens da Presidência da República tenente-coronel Mauro Cid. O pedido, realizado na última semana pela Polícia Federal, ganha destaque em meio a investigações sobre supostas vendas ilegais de joias presenteadas por autoridades estrangeiras. As informações foram confirmadas por fontes da Record TV na corporação.

Nos últimos dias, os holofotes se voltaram para Bolsonaro e sua esposa, na mira da PF. Não só a quebra de sigilos foi autorizada por Moraes, mas ele também permitiu que o Ministério da Justiça e Segurança Pública solicitasse a ajuda do FBI no caso, através do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Apesar de o ex-chefe do Executivo e Michelle não terem sido alvo da última operação sobre as joias, o relatório de investigação sinaliza uma possível relação direta deles com o caso. Entre os indícios estão o uso de avião público para transportar bens a serem vendidos nos Estados Unidos e mensagens organizando a entrega “em mãos” de US$ 25 mil ao ex-presidente.

Alexandre de Moraes identifica uma “determinação” de Bolsonaro no esquema. Em contrapartida, a defesa do ex-presidente declarou que ele “jamais se apropriou ou desviou quaisquer bens públicos”, e que as joias foram entregues “voluntariamente e sem que houvesse sido instado” ao Tribunal de Contas da União (TCU), em um episódio que ocorreu em março deste ano. Entre os itens luxuosos devolvidos, destacam-se abotoaduras, um anel, um relógio, uma caneta e uma masbaha, objeto religioso.

Na última sexta-feira (11), a operação atingiu o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, além do tenente do Exército Osmar Crivelatti e do ex-advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef. Essa ação reforça o caráter sério e abrangente da investigação, que segue seu curso, prometendo revelações e possíveis consequências para os envolvidos.

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