Política

Nikolas Ferreira diz, os artistas desistiram de “salvar” a amazônia

Nikolas Ferreira detona: Os Artistas Desistiram de “Salvar” a Amazônia

Nikolas Ferreira questiona o compromisso dos artistas com a amazônia

Este ano, a Amazônia enfrenta sua pior temporada de queimadas em 17 anos, afetando dez estados brasileiros e gerando um corredor de fumaça devastador. A escalada dos incêndios, que também consome o Pantanal, é notícia frequente, mas a reação dos autoproclamados defensores do meio ambiente mostra um contraste marcante com as atitudes tomadas sob o governo anterior.

Em 2021, quando a responsabilidade pelas questões ambientais recaía frequentemente sobre o presidente da época, o Greenpeace Brasil e mais de 30 artistas lançaram a música “Canção para a Amazônia”, numa clara manifestação de ativismo ambiental. Nomes como Carlos Rennó e Nando Reis lideraram esse movimento, que coincidiu com o apoio de muitos desses artistas à campanha de Lula em 2022. No entanto, apesar do aumento significativo das queimadas atualmente, essas vozes permanecem notavelmente silenciosas.

Nando Reis, em 2021, descreveu a situação da Amazônia como “dramática e grave”, uma catástrofe climática aguda. Três anos depois, com o recrudescimento das queimadas sob o governo de Lula, a ausência de críticas similares por parte dele e de outros artistas que se envolveram anteriormente levanta dúvidas sobre a consistência de suas preocupações ambientais. A Porta-Voz da Campanha da Amazônia do Greenpeace, Carolina Marçal, uma vez declarou resistência contínua contra a agenda anti-ambiental do “desgoverno Bolsonaro”. Hoje, com Lula no poder, suas declarações anteriores e ações presentes parecem desconexas diante da atual crise ambiental.

As questões ambientais foram um pilar central da campanha eleitoral de Lula, prometendo foco na proteção ambiental e indígena. No entanto, com o aumento do desmatamento, das queimadas e das mortes indígenas sob sua gestão, os críticos questionam se o compromisso ambiental foi mais uma ferramenta eleitoral do que uma política prática. A ministra Marina Silva, agora mais visível devido à crise, atribui as causas a fenômenos como o El Niño e as mudanças climáticas, enquanto critica a administração anterior, apesar de seu próprio partido enfrentar desafios semelhantes.

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