Deputado do PT solicita dados bancários de agredido
Diante da possibilidade de enfrentar uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, o deputado federal Fernando Mineiro (PT) tomou uma postura firme. A representação seria uma resposta às agressões contra um digital influencer, ligado ao MBL, que abordou Mineiro e Gleisi Hoffman, presidente do PT, no Aeroporto Aluízio Alves, na última sexta-feira. O parlamentar não apenas nega as acusações de agressão mas também anuncia medidas legais contra o influencer, incluindo a solicitação da quebra de seu sigilo bancário.
Mineiro, em nota, argumenta que o incidente, amplamente divulgado nas redes sociais, não se tratou de um questionamento legítimo a figuras públicas, mas sim de uma tentativa de constrangimento e assédio. Ele pretende, por meio de processos judiciais em três esferas distintas — criminal, eleitoral e cível —, demonstrar a natureza provocativa das ações do influenciador e de sua equipe, que, segundo ele, têm como objetivo a perseguição política e a disseminação de ódio.
Na justiça eleitoral, Mineiro acusa o influenciador de utilizar tais confrontos como estratégia de pré-campanha, visando ganhar visibilidade e polarizar politicamente o ambiente. Ele aponta para uma prática recorrente de perseguição, especialmente a membros do PT, classificando-a como uma forma de assédio que visa intimidar e silenciar.
Além disso, o deputado enfatiza a necessidade de investigar o financiamento por trás dessas ações, solicitando a quebra do sigilo bancário do influencer. Mineiro também relata ter sido alvo de ameaças desde o incidente, o que o levou a pedir medidas protetivas e registrar ocorrências contra as ameaças recebidas pelas redes sociais.
O parlamentar defende que tais práticas não podem permanecer impunes, citando a propagação de notícias falsas e informações distorcidas como parte da estratégia adotada por grupos semelhantes ao MBL. Ele expressa a esperança de que tais indivíduos sejam responsabilizados e submetidos às devidas punições.
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