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Hamas expressa gratidão a Lula por comentários polêmicos sobre Israel e o Holocausto

Declaração de Lula sobre Israel e Holocausto gera aplausos do Hamas e críticas internacionais

O Hamas, classificado por diversos países como um grupo terrorista e que atualmente governa a Faixa de Gaza, manifestou sua gratidão ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, por suas declarações que equipararam os ataques de Israel na região ao Holocausto perpetrado pelos nazistas. Este reconhecimento foi publicado nos canais oficiais do Hamas no aplicativo Telegram, no último domingo (18/2).

O comunicado emitido pelo grupo afirmou: “Expressamos nossa gratidão ao presidente Lula da Silva por reconhecer as adversidades enfrentadas pelo nosso povo na Faixa de Gaza como um Holocausto, uma comparação direta com as atrocidades cometidas por Hitler contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial”.

Na declaração, o Hamas descreveu as palavras de Lula como “uma descrição precisa dos desafios que o povo palestino enfrenta, evidenciando a severidade dos crimes sionistas, apoiados pela administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden”.

O grupo também apelou à Corte Internacional de Justiça, pedindo que considerasse seriamente as declarações do presidente brasileiro sobre as injustiças sofridas pelos palestinos sob a ocupação militar e os colonos israelenses, descrevendo-as como “um grave e inédito acontecimento na história recente”.

Respondendo a perguntas do portal Metrópoles, um porta-voz do Hamas reiterou sua gratidão, destacando a influência e o impacto do discurso de Lula: “Valorizamos profundamente suas palavras, que destacam Israel como um Estado perpetrador de crimes e genocídio”.

Lula, em uma coletiva de imprensa realizada no domingo (18/2), traçou um paralelo entre os eventos na Faixa de Gaza e o Holocausto, afirmando: “O que está acontecendo com o povo palestino é sem precedentes na história, com exceção do período em que Hitler decidiu exterminar os judeus”.

A declaração de Lula tem sido objeto de crítica por entidades judaicas, políticos da oposição e pelo governo israelense, que convocou o embaixador brasileiro para esclarecimentos.

Comunicado do Hamas: