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Lula omite assassinato de brasileiro pelo Hamas e minimiza o caso como ‘falecimento’

Lula omite assassinato de brasileiro pelo Hamas e minimiza o caso como 'falecimento'
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Presidente Lula omite assassinato de brasileiro pelo Hamas em pronunciamento oficial

Michel Nisenbaum foi sequestrado no ataque terrorista de 7 de outubro; seu corpo foi encontrado apenas no fim de maio.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva omitiu que o grupo terrorista Hamas foi responsável pelo assassinato de Michel Nisenbaum. Em uma declaração à imprensa nesta segunda-feira, 3, Lula lamentou o “falecimento” do brasileiro.

“No caso de Gaza, o Brasil continuará trabalhando para um cessar-fogo permanente, para que se permita a entrada de ajuda humanitária e pela libertação imediata de todos os reféns pelo Hamas”, disse Lula. “Foi com grande pesar que recebemos a notícia do falecimento do brasileiro Michel Nisenbaum. A violação cotidiana do direito humanitário é chocante e tem vitimado milhares de civis inocentes.”

Nisenbaum, de 59 anos, foi sequestrado pelo Hamas durante o ataque a Israel em 7 de outubro de 2023. Inicialmente, ele tentou escapar e conseguiu ligar para a polícia, mas foi capturado enquanto tentava localizar a família.

O corpo de Michel Nisenbaum foi encontrado apenas em 24 de maio deste ano, mais de sete meses depois, em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza. Ele foi enterrado em 26 de maio, em Ashkelon, Israel.

O filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé criticou a fala do presidente Lula nas redes sociais. Ele acredita que a proximidade ideológica entre o Hamas e o Partido dos Trabalhadores (PT) motivou a omissão do presidente.

“Lula, o antissemita número 1, chama de ‘falecimento’ o assassinato de um brasileiro pelo Hamas”, disse Pondé. “E por quê? Porque o Hamas é parceiro ideológico e espiritual do PT. Mais um ‘presente’ para os judeus que votam no PT.”

A filha e a irmã de Nisenbaum, Hen Mahluf e Mary Shohat, respectivamente, dedicaram meses à busca por informações sobre o pai e irmão. Em dezembro, ambas viajaram ao Brasil para promover uma campanha pela libertação dos reféns e se encontraram com Lula.

O presidente discutiu o caso com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al-Thani, que medeia diálogos entre Israel e o Hamas. No entanto, a conversa não gerou resultados efetivos. A família cobrou respostas do governo brasileiro, que não respondeu mais aos pedidos.

Em 13 de maio, Ayala Harel, sobrinha de Nisenbaum, declarou ao site Poder360 que estava frustrada com a falta de informações do governo brasileiro. Segundo ela, Lula esqueceu-se de seu tio.

“Minha mãe e a filha dele foram ao Brasil em dezembro para encontrar Lula, que prometeu fazer de tudo ao seu alcance para trazê-lo de volta”, disse Ayala. “E, obviamente, ele ainda não está aqui. Não temos nenhuma informação sobre Michel. Tenho certeza que Lula tem contatos para saber algo. É muito difícil.”

Nascido em Niterói (RJ), Michel Nisenbaum vivia em Sderot, a cerca de 1 km da Faixa de Gaza. O brasileiro, que possuía cidadania israelense, morava no país desde os 12 anos e trabalhava na área de tecnologia da informação. Ele deixou duas filhas e cinco netos.

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