Valdemar Costa Neto implementa redução salarial de Braga Netto no PL
Segundo a colunista Andréia Sadi, da GloboNews, uma decisão marcante foi tomada por Valdemar Costa Neto, o presidente do Partido Liberal (PL), afetando diretamente Braga Netto, ex-ministro, e Marcelo Câmara, ex-assessor pessoal de Jair Bolsonaro, ambos integrantes do partido. Esta medida envolveu a redução dos salários anteriormente atribuídos a ambos, com Braga Netto recebendo cerca de R$ 40 mil e Câmara, em torno de R$ 20 mil, pagamentos esses que foram interrompidos por Costa Neto. Tal ação ocorre em um contexto no qual ambos foram proibidos de se comunicar com o presidente do PL, devido às investigações correntes da Polícia Federal acerca de um suposto plano de golpe.
No PL, Braga Netto desempenhava a função de coordenador logístico e organizador de eventos políticos, recebendo frequentes elogios de Costa Neto. Contudo, as revelações das investigações, que apontam um possível envolvimento de Braga Netto em atividades relacionadas ao suposto golpe, surpreenderam até mesmo a liderança do partido.
Valdemar Costa Neto foi submetido a um interrogatório pela Polícia Federal, que durou aproximadamente três horas, onde foi questionado sobre seu conhecimento das pessoas envolvidas no suposto plano de golpe. Marcelo Bessa, advogado de Costa Neto, informou ao blog de Andréia Sadi que seu cliente nunca cogitou a possibilidade de não cooperar com as investigações, respondendo a todas as questões apresentadas.
Com as investigações avançando, a percepção dentro do PL é de que o retorno político de Bolsonaro se torna cada vez mais improvável. Seus aliados, analisando o progresso das apurações, preveem que o ex-presidente possa ser detido, uma situação que gera preocupações sobre os impactos desse possível cenário no futuro eleitoral do partido, dada a influência de Bolsonaro como principal figura política do PL.
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