Celso Amorim, assessor de Lula, diz que o petista não se desculpará

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Celso Amorim revela que Lula não pedirá desculpas

Celso Amorim, assessor especial para assuntos internacionais do presidente, declarou que Luiz Inácio Lula da Silva mantém sua posição e não emitirá desculpas após comparar as ações de Israel em resposta aos ataques do Hamas com os atos genocidas de Adolf Hitler. Essa firme declaração foi dada em entrevista à CNN Brasil, destacando a controvérsia gerada pela comparação feita pelo chefe de estado brasileiro.

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De acordo com Amorim, o Brasil sempre promoveu o respeito nas relações internacionais e a ideia de uma solução que envolva a coexistência de dois Estados. No entanto, ele ressaltou que, na visão do governo brasileiro, não há motivos para retratações. “Israel encontra-se em crescente isolamento por suas próprias ações”, afirmou o assessor, sugerindo uma crítica às políticas israelenses.

A polêmica ganhou um novo capítulo com a exigência de desculpas por parte de Israel Katz, ministro das Relações Exteriores de Israel. Katz anunciou que, até que Lula se retrate pelas suas palavras, ele será considerado persona non grata no país. “Não perdoaremos nem esqueceremos; Lula não será bem-vindo em Israel sem um pedido de desculpas”, declarou Katz, intensificando o embate diplomático entre as nações.

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Lula fez a controversa comparação durante uma coletiva de imprensa em Adis Abeba, Etiópia, criticando veementemente a operação militar de Israel em Gaza. Ele descreveu a situação como um genocídio, comparável apenas aos horrores perpetrados por Hitler contra os judeus. Ademais, o presidente brasileiro condenou a postura de Israel em não acatar resoluções da ONU e reafirmou seu apoio à criação de um Estado palestino, descrevendo o conflito como um ataque de um exército altamente equipado contra civis, incluindo mulheres e crianças.

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