Plataforma que desafiou a censura no Brasil retorna
Na noite do último sábado (8), a plataforma de vídeos Rumble anunciou oficialmente sua reativação no Brasil. A confirmação veio por meio de uma publicação no X (antigo Twitter), onde a empresa declarou: “Hello, Brazil, we’re back”. O retorno aconteceu sem maiores explicações, mas rapidamente gerou grande repercussão entre os usuários.
Desde a semana passada, diversos perfis que haviam sido censurados por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), começaram a ser restaurados. Essa reativação levanta questionamentos sobre as circunstâncias que levaram a Rumble a retomar suas atividades no país.
CEO da Rumble indica mudanças no Brasil
A Rumble estava fora do ar no Brasil desde dezembro de 2023, quando seu CEO, Chris Pavlovski, tomou a decisão de interromper as operações no país. O motivo alegado na época foi a suposta censura imposta por decisões judiciais que, segundo Pavlovski, comprometiam a liberdade de expressão na plataforma.
O jornalista Paulo Figueiredo conversou recentemente com Pavlovski sobre essa reviravolta. De acordo com Figueiredo, o CEO evitou detalhar as razões exatas para o retorno da plataforma, mas deixou claro que o cenário brasileiro está passando por mudanças rápidas. “Ele me disse: ‘Eu não posso explicar por que tomei essa decisão. O que posso dizer é que as coisas estão mudando rápido em relação ao Brasil’”, relatou o jornalista.
Rumble e a batalha pela liberdade de expressão
Fundada em 2013, a Rumble surgiu como uma alternativa ao YouTube, oferecendo uma plataforma mais aberta e com menos restrições de moderação de conteúdo. Nos últimos anos, ganhou popularidade entre criadores de conteúdo e públicos que criticam as políticas de censura adotadas pelas grandes empresas de tecnologia.
No Brasil, a Rumble se destacou a partir de 2022, atraindo especialmente grupos que se opõem às diretrizes de moderação de conteúdo impostas por big techs. O bloqueio da plataforma em 2023 foi amplamente criticado como um ataque à liberdade de expressão, e seu retorno agora reacende o debate sobre a atuação do STF e o controle sobre plataformas digitais.
A reativação da Rumble no Brasil levanta uma série de perguntas: o que realmente mudou para a empresa decidir voltar? Haverá alguma flexibilização nas determinações judiciais que antes a impediram de operar? E qual será o impacto desse retorno na discussão sobre liberdade digital no país? O futuro da plataforma no Brasil ainda é incerto, mas o movimento inesperado de sua reativação certamente marcará uma nova fase desse embate.
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