Mundo
Crise com EUA faz empresários pedirem elegibilidade de Bolsonaro ao STF

Pressão de empresários cresce diante de tarifas e instabilidade institucional no Brasil
Diante da aplicação de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelo governo dos Estados Unidos, empresários de diversos setores intensificaram a cobrança por mudanças institucionais no Brasil. Entre as medidas defendidas, estão a reversão da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, a concessão de anistia a opositores e o encerramento de inquéritos contra lideranças de direita.
O objetivo, segundo fontes ouvidas pelo Conexão Política, é demonstrar que o país está disposto a restabelecer a estabilidade jurídica e política, reconquistar a confiança internacional e sinalizar comprometimento com tratados de direitos humanos e garantias individuais — compromissos assumidos pelo Brasil em organismos como a ONU e a OEA.
Empresários avaliam que a crise com os Estados Unidos vai além do campo comercial. O clima de instabilidade institucional, impulsionado por decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), perseguições políticas e insegurança jurídica, teria provocado desconfiança internacional, contribuindo diretamente para a adoção das novas tarifas.
Empresariado busca solução diplomática alternativa ao Planalto
Com receio da escalada da tensão, representantes do setor privado vêm articulando alternativas diplomáticas fora do canal oficial do governo. Sob reserva, alguns empresários afirmaram que as ações do presidente Lula e de sua equipe são percebidas como ideologizadas e ineficazes, especialmente após o chefe do Executivo afirmar que pretende “brigar em todas as esferas”, inclusive por meio de recursos na OMC e no Brics.
Nos bastidores, cresce o entendimento de que medidas unilaterais ou retóricas não surtirão efeito. Há críticas à atuação do chanceler Mauro Vieira e do assessor internacional Celso Amorim, que são vistos como peças desgastadas no cenário diplomático.
Críticas de Trump apontam problemas internos
As justificativas dadas por Donald Trump para o tarifaço incluem a aproximação do governo Lula com regimes autoritários, a instabilidade institucional causada por decisões do STF, a ausência de garantias legais para investidores estrangeiros e a falta de isonomia no comércio internacional.
A postura de Lula, de evitar diálogo direto com o empresariado, tem gerado insatisfação crescente. Interlocutores avaliam que o governo tem utilizado a crise como palanque político, em vez de buscar soluções práticas.
Alternativa: diplomacia paralela e reconstrução de pontes com os EUA
Diante do impasse, ganha força a proposta de uma diplomacia paralela, conduzida por representantes do setor privado e interlocutores externos ao governo. A estratégia visa reconstruir pontes com o governo americano, especialmente com o republicano Donald Trump, que sinaliza endurecimento crescente com o Brasil caso o atual cenário não seja revertido.
A leitura majoritária entre empresários e diplomatas independentes é que as críticas de Trump refletem um acúmulo de problemas institucionais internos que se intensificaram nos últimos anos — e que seguem sem resposta adequada por parte do STF e do Executivo.
Com as eleições presidenciais brasileiras previstas para 2026, o temor é que a crise internacional se aprofunde caso não haja medidas concretas para restaurar a segurança jurídica, as garantias constitucionais e o equilíbrio entre os Poderes.
- Leia Também:
- Nikolas destrói interrogatório de Mauro Cid com frase fulminante
- Depoimento Explosivo: Ramagem Detona PF e Desmonta Narrativa de Golpe no STF
- 🚨 Saiu agora e já tá quase esgotando! Achadinhos com frete grátis que somem em minutos! Acesse agora 👉 https://achadinhosvipsbr.com.br
