O maior escândalo do judiciário brasileiro em andamento: as revelações do Estadão

A nomeação de Cristiano Zanin para o STF

O maior escândalo do judiciário brasileiro está em pleno andamento: a possibilidade do advogado Cristiano Zanin, sendo o advogado pessoal do presidente Lula, ser nomeado para uma das vagas a serem abertas no Supremo Tribunal Federal foi revelada em um artigo extremamente contundente publicado no Estadão pelo jornalista José Roberto Guzzo.

O governo de calamidades de Lula

Além disso, o texto esclarece que, pela conduta prática do presidente, pelo que diz em público e pelas decisões que tem tomado, Lula mostrou nos últimos dois meses que tem tudo para fazer um governo de calamidades, pior até do que o de Dilma Rousseff. Com essa história de Zanin, porém, ele vai além.

Zanin ficaria no STF por quase 30 anos, até 2051, quando fará 75 anos e seria obrigado a se aposentar. Essa nomeação seria um verdadeiro atentado contra a decência e a ética, já que ele é o advogado pessoal de Lula e cuida dos seus interesses materiais. Sua independência em relação ao governo seria igual a três vezes zero.

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Lula está perdendo o controle sobre si mesmo e sobre as obrigações do seu cargo, mergulhando em uma zona mental sinistra onde os controles morais desaparecem e o indivíduo começa a ter certeza de que nada do que ele queira, absolutamente nada, pode lhe ser negado. O mundo exterior deixa de existir e não há mais qualquer respeito pela opinião, pelos argumentos ou pela inteligência de ninguém.

A nomeação de Zanin seria a confusão definitiva entre questão pública e capricho pessoal. Lula já tem todo o apoio político que um presidente pode desejar e a certeza de que nos próximos cem anos a “corte suprema” não mexerá uma palha contra ele, faça o que fizer, ou contra qualquer figura do seu entorno. Seus riscos jurídicos, hoje, são nulos. Mas ele quer Zanin no STF. É a necessidade de humilhar a sociedade brasileira, a obsessão de provar que sua vontade está acima de tudo e, enfim, a vingança do condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.

Essa nomeação seria uma insensatez, salvo, talvez, em alguma republiqueta bananeira de terceira categoria. Zanin, se for mesmo nomeado, será uma mancha eterna na história do STF. O país merece mais do que isso, e a sociedade brasileira precisa se manter atenta aos absurdos que estão acontecendo no Poder Judiciário.

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