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Caso de polícia

Associação de PMs Move Ação Legal Contra Emissoras pelo Uso de ‘Chacina’ na Cobertura da Operação Escudo

Associação de PMs Move Ação Legal Contra Emissoras pelo Uso de 'Chacina' na Cobertura da Operação Escudo
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Associações Policiais Contestam Uso da Palavra “Chacina” por Grandes Emissoras

A disputa entre a Fenepe (Federação Nacional de Entidades de Praças Militares Estaduais) e algumas das maiores emissoras de televisão do Brasil, como Globo, Band e TV Cultura, tem ganhado destaque nos meios jurídicos e midiáticos. A questão central: o uso da palavra “chacina” para caracterizar a Operação Escudo, uma operação policial que ocorreu no litoral de São Paulo.

Emissoras Acusadas de ‘Ofender Policiais’ em Coberturas Televisivas

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A Operação Escudo foi uma resposta à morte do soldado Patrick Bastos Reis, pertencente à Rota, a tropa de elite do estado de São Paulo. Esta operação resultou na morte de 22 indivíduos nas cidades de Santos e Guarujá. No entanto, a cobertura desta operação pelas emissoras citadas adotou o termo “chacina”, levando a Fenepe a acionar judicialmente Globo, Band e TV Cultura. Segundo a associação, tal terminologia é considerada ofensiva para a corporação policial.

Documentos judiciais aos quais o F5 teve acesso confirmam a abertura do processo na 32ª Vara Cível do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). A Fenepe sustenta que programas de grande audiência, como Jornal Nacional, Jornal da Cultura, Jornal da Band e outros, incorreram na ofensa ao referir-se à operação como “chacina”.

A entidade representativa dos policiais declarou: “As emissoras estão noticiando de forma irresponsável o evento ocorrido, denominando-o como ‘chacina’ e ‘tortura’. Estas notícias estariam prejudicando a imagem de diversos policiais e praças militares diante da sociedade civil, comprometendo a opinião pública sobre o órgão e criminalizando as ações dos policiais.”

Dentro das reivindicações legais, a Fenepe solicitou que se evite o uso dos termos “chacina”, “extermínio” ou “tortura” nas reportagens relativas à operação. Em caso de desrespeito, foi proposta uma multa diária de R$ 10 mil.

Por sua vez, o juiz responsável, Fábio de Souza Pimenta, não concedeu a tutela de urgência, argumentando que não se pode determinar, de imediato, a ilicitude na conduta das emissoras, uma vez que se trata de um direito constitucional de livre manifestação de pensamento. A decisão final será tomada após as emissoras apresentarem suas defesas.

A Band optou por não comentar sobre casos judiciais. Já a TV Cultura e a Globo alegam não estar cientes da ação judicial. A Fenepe, até o momento, não respondeu aos contatos desta reportagem.

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