Inverteu: Dino exige investigação sobre conduta ‘agressiva’ da polícia de SP na caçada a criminoso que matou PM

Dino pede esclarecimentos sobre ação policial em São Paulo

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, exige uma investigação minuciosa sobre a ação da polícia de São Paulo, classificada por ele como ‘agressiva’, na caçada ao criminoso responsável pela morte de um Policial Militar (PM).

Na semana passada, São Paulo foi palco de uma tragédia que comoveu o país. Um soldado da Polícia Militar, Patrick Bastos Reis, foi assassinado em serviço durante um patrulhamento na comunidade Vila Zilda, gerando uma intensa resposta policial na busca pelo culpado.

“É crucial para a transparência e a confiança do público que tais ações sejam examinadas cuidadosamente. Precisamos ter certeza de que nossas forças de segurança estão agindo de acordo com a lei, mesmo em situações de alta tensão e perigo”, afirmou Dino em entrevista coletiva na segunda-feira.

O Ministro Dino expressou sua preocupação com o possível excesso de força utilizado pela polícia na perseguição ao assassino do PM. Segundo ele, as imagens das câmeras acopladas aos uniformes dos policiais, implementadas pelo governo anterior, serão uma ferramenta crucial para esclarecer a verdade sobre a conduta da polícia durante a operação.

Ação policial em foco

“Essas imagens vão conseguir demonstrar se houve aquilo que o governo do estado tem informado, ou seja, reação a ataques, ou se houve de fato descumprimento da lei”, destacou Dino.

Ele acredita que a investigação independente é fundamental para garantir a transparência e a legalidade da ação. “Neste momento, o fundamental é garantir que haja essa investigação independente no estado de São Paulo. Não podemos, no momento, fazer nenhum tipo de intervenção no estado, ou qualquer tipo de presunção”, completou o ministro.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, por sua vez, defendeu a ação policial e classificou a denúncia da Ouvidoria das Polícias de São Paulo como “narrativa”. Ele afirmou que todas as ocorrências são investigadas e negou que houvesse abusos por parte das forças de segurança.

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